domingo, 30 de dezembro de 2018

Análise Financeira - Dezembro

Entradas:
- Ordenado: 92.4%
- Part-time: 7.6%

Poupança:
- conta poupança: 10.0%
- Moedas de 2€: 1.2%
- Casa: 0.00%

Total: 11.2%
Se foi um mês horrível? Em poupança foi. Não andei abaixo dos 30% ao longo de 11 meses e no último fiquei pouco acima de 10%.
Mas existe um motivo para esta baixa percentagem.
- Paguei Quotas Profissionais;
- Revi o seguro automóvel, poupando +/- 13€/ano. O reajustamento de seguro obrigou-me a proceder a uma nova apólice e a executar novo processo, o que me "levou" a pagar o seguro numa totalidade anual. Antes pagava ao semestre, mas para conseguir desconto e uma apólice mais barata que a que tinha, teria de pagar o seguro por um ano. Assim fiz.
Se o ano foi bom? FOI!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Final de Dezembro

Passa o natal e parece que o ano morre. Pelo menos para mim. Restam sempre poucos dias até recomeçar de novo, ando sempre meio cheia de comida. Enjoada. E com sono.
Segunda não trabalho. Será, então, o último fim de semana grande do ano a brindar ao inicio do que virá.
 
Hoje ainda vou fazer transação para a poupança. É o valor das moedas de 2€ que juntei desde a última vez que as depositei. Faço isso de tarde.
Assim, fica mesmo o ano de 2018 fechado 😊.
 
Este fim de semana há descontos de 50% numa loja de venda de vestidos de festa, tenho de aproveitar para passar lá. Não queria gastar mais dinheiro este ano, mas tem de ser, porque comprar, eu tenho mesmo de comprar (tenho uma gala no inicio do ano), e assim junto a necessidade ao agradável (desconto).
 
Quero muito que 2019 seja feliz. E estou cheia de sentimentos bons. Nem sei bem o que são, mas é agradável de sentir 😊.
Alguém cumpre por aí alguma tradição?
 
Última sexta de 2018. Dá para se acreditar? Não sei o que virá, mas 2018, para mim, passou mesmo a correr.
 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Sobre o Meu Natal

Uma mesa cheia.
Fica sempre, desde o dia 24 até dia 2, 3, 4, de Janeiro.
Nunca se descompõe na totalidade, fica completa com pratinhos de comida de todas as variedades, com garrafas de bebida, chocolates, fruta…
 
Natal em minha casa é isso, essencialmente, a mesa posta. Pessoas e pessoinhas em redor, "posso comer o que eu quiser?". Podes sobrinha, podes.
 
Este natal dedicámo-nos a ocupar o tempo com os mais novos, uma manta em redor da lareira, todos sentados e algumas vezes já deitados, a jogar "n" jogos infantis. Que, confesse-se, todos gostamos.
O riso alto, as reclamações de batota e o choro da mais nova que detesta perder. O sofá que embalava quem dormia.
 
Na hora de abrir os presentes, o meu irmão colocou todos no alpendre de entrada, antes preparei um copo de leite com 2 bolos e coloquei na soleira da porta com a ajuda da minha sobrinha. Depois de concertados os sacos o meu irmão entrou com o prato e copos vazios.
Eu fiz a festa sozinha, cantei de alegria por termos dado o que comer ao Pai Natal e ao menino Jesus que assim seguiram caminho com o estomago composto. A sobrinha olhava para mim, meio perdida (????).
Mano - Mas olhem que alguém deixou alguma coisa à porta.
 
A minha sobrinha empurrava-me o rabo para que eu fosse à frente dela. Quando abri a porta, comecei a olhar para o céu, acenei o adeus e agradeci pelas ofertas, a minha sobrinha levantou de igual modo o braço e acenou, e acenou, e acenou…
É encantador, que acredite. Que viva esta magia como nenhum outro em casa. Que seja feliz nestas pequeninas coisinhas.
 
Natal são eles.
Diz que adorou tudo. Questionava se também tinha gostado, ontem, minutos antes de adormecer. Disse-lhe que sim. Que tinha adorado tudo e que ficava feliz de também ela ter tido tudo quanto o que escreveu na carta ao pai natal.
 
Ela ainda não sabe que com os anos o natal traz recordações infelizes e lugares vazios. Mesmo que a mesa pareça realmente posta para todos. Mas é por ela, que temos reinventado o natal. E acho sempre que vale a pena.
 
É uma época de consumos? é. Mas tem uma magia incrível. E eu gosto disso.
 
Espero que o natal tenha sido agradável também por vossas casas. Que o afeto bonito que se partilha nesta época, permaneça ao longo no ano inteiro :)
 
Em casa? tenho uma mesa à minha espera e uma família com histórias para contar ao final do dia.
 
 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Recordações

Hoje, durante a condução da manhã, dei por mim a meio de alguns pensamentos bons. Lembrei-me que é a ultima sexta antes do natal, que mais um se aproxima, e foi inevitável pensar na época quando era mais novinha.
O pinheiro não era industrial, íamos nós, eu, mano, e pai cortar um pinheirinho de verdade para o enfeitarmos com as poucas fitas e enfeites, que transitavam de ano para ano. Nunca morremos pela falta de mais um pinheiro na terra, era nosso, e tínhamos uma imensidão de plantação. Não fazia diferença.
Nem imaginam o nó que me deu na garganta. A saudade dessa época. Era tão bom.
 
Íamos cedo, com frio, serra acima em busca do pinheiro certeiro. Muitas vezes eu e o meu irmão embirrávamos em qual escolher.
A figura do meu pai a carregar o pinheiro ao ombro até casa.
Eu e o meu irmão com a caixa do musgo.
 
Isto era natal.
 
Se não nos virmos mais por "aqui", desejo de coração que o natal de cada um seja quente de afeto e saúde. Não há nada no mundo que compense ambos.  ❤❤ Feliz natal.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Nathalia Arcuri!

Não sei se alguém de quem passa por aqui conhece a Nathalia Arcuri, mas eu faço uma breve introdução.
É brasileira, está na casa dos 30's e desde bem jovem que começou a delinear a 100% o que queria na sua vida financeira. Hoje é a cara do maior canal de youtube de finanças do mundo (como ela gosta de dizer em todas as aberturas dos seus vídeos) e dá a cara por muitas situações que muitos de nós podemos evitar. Aconselha, informa sobre investimento, relata vivências suas e de terceiros. Mostra como gere, como aplica, e como gasta o seu dinheiro. O canal dela chama-me "Me poupe" e tem um infindável número de vídeos. Tem uma energia extraordinária, e foi em parte, por isso que comecei a acompanhá-la. As dicas de investimento dela são para a realidade do Brasil, como é evidente, então a energia dela foi determinante para que quisesse continuar a acompanhá-la.
Ela já passou o milhão e continua na luta por melhor.
 
Hoje! Hoje senhores, ela inicia um projecto que diz ter à anos. Tentou na tv mas foram fechando portas (e acho que se vão arrepender). Hoje ela inicia uma espécie de reality Show de como "desfoder" o Brasileiro. (A palavrinha é dela!)
Ela vai pegar numa pessoa (que se inscreveu contando a sua história sobre divida, modo de vida, etc's) e em 4 semanas vai virar a sua vida do avesso. Em 4 semanas vai transformar a pessoa endividada em investidora. Onde é que podemos acompanhar? No canal dela, online no Youtube. (A tv vai-se arrepender, aí vai!).
E eu?
Estou morta para que comece.
Na realidade do outro semelhante podemos aprender a decidir o que queremos e o que não queremos no nosso caminho.

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

💦💦💃💃

Chove, chove, chove finalmente :)
ontem o dia começou nem se via um palmo à frente do nariz, mas esteve o dia todo com um sol magnifico, hoje tudo cinzentinho lá fora e uma chuva maravilhosa que se faz ouvir. Aí o quanto eu adoro este tempo é tão bom, e em casa com um cházinho e uma mantinha enrolada? estaria muito melhor estaria… Mas tenho de me regalar com o som da chuva por agora e esperar o conforto do chá e da manta para daqui a umas 5 horas.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

2018 foi duro. E ainda bem que está a terminar (...)

Muitas vezes somos confrontados com decisões que temos de tomar sem sequer termos tido tempo para as considerar. Quantas e quantas vezes a vida vem e muda os planos. Quantas e quantas histórias com tudo planeado e vem a vida e derruba. Quantas e quantas metas por atingir e outras sem nunca se ter tido a oportunidade de lutar por elas.
A vida muda quando acaba.
Muitas vezes a nossa muda porque outra acabou.
 
Vamos ser francos, as lutas de cada um, são isso mesmo, a luta interna, desigual, muitas vezes desonesta de cada um.
Muitas vezes perdemos o chão e levamos anos a encontra-lo outra vez. 2018 foi desgastante para mim. Muitas das vezes de costas voltadas para o mundo, sempre sem criar laços ou histórias por onde quer que os dias me levassem.
O espelho de outros anos. Ou a continuação.
 
Não se aprende de um dia para o outro a viver de um modo que nos foi imposto. Como é que aceitamos perder? O real perder. Porque existem muitos outros, o Sporting se perder no próximo jogo da liga, poderá ganhar o seguinte. Mas existem perderes totais. Em que se perde apenas, e perde-se tudo.
2018 foi duro.
Foi a continuação de anos anteriores.
Não sei se mais se menos, nem sei se isso se quantifica.
 
Somos movidos por conversas de circunstância, é sobre o tempo, as noticias, as filhas das vizinhas, zangas de namoricos, de costas voltadas de prepósito para ver se o sofrimento é sentido no outro, arrufos entre vizinhos, brigas entre pais e filhos. 
E o resto?
Achamos sempre que temos outro dia. E essa é a verdade, nós achamos mesmo que teremos sempre outro dia.
Quando tu pegas um abraço ou uma mão dada pensas se é a ultima vez? ninguém pensa. Nem sei se deveriam pensar, poderemos nós andar aí pela vida todos os dias a achar que aquela é a ultima vez, sem perder o juízo? Talvez não.
Mas o juízo também se pode perder pelo ato contrario. Por nunca se ter pensado.
 
Não há uma idade, não há uma etapa. Nada.
 
Ninguém consegue perceber qual a ideia de ter tido no seu caminho tudo o que viveu.
 
-- Muitas vezes somos confrontados com decisões que temos de tomar sem sequer termos tido tempo para as considerar. Quantas e quantas vezes a vida vem e muda os planos. Quantas e quantas histórias com tudo planeado e vem a vida e derruba. Quantas e quantas metas por atingir e outras sem nunca se ter tido a oportunidade de lutar por elas.
A vida muda quando acaba.
Muitas vezes a nossa muda porque outra acabou. --
 
E isso muda-nos. Por inteiro, e em todas as meias partes que temos. E quando isso acontece, pouco importa o peso que colocamos nos acontecimentos.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Aqui ando eu, por Dezembro ... :)

Não tenho tido muita vontade de escrever, nem vontade nem assunto, para ser sincera.
É que…
Já fiz todas as compras de natal;
(vá, talvez ainda aposte em algumas iguarias para a mesa de natal e festividades que se aproximam).
Já fizemos as decorações de natal pela casa;
Já fechei o ano a nível financeiro;
Já planeei 2019;
(em todos os aspetos da humilde, minha, vida).

E parece que me falta ritmo. Nos últimos anos, tenho ideia de a esta data ter as coisas mais atrasadas. Andar mais agitada.
E este sol? Não me consigo lembrar do dia 10 de Dezembro de 2017, mas não sei se estava este sol que se faz ver hoje.
 
Desde que aderi ao movimento "online" do meu banco, já fiz 3 compras, meio que irrefletidas, e acho que isto tem uma culpa atribuída - a facilidade na compra. Uma pessoa está na internet, surge um artigo que até gostamos e lá vamos nos processar a compra. Encomenda concluída, é só entrar na nossa conta e pronto, está pago. Foram tês coisas para mim. Duas das quais livros, e um deles a apenas 4,00€. Quis pensar que é uma forma de me retribuir, pelo esforço e dedicação que tive ao longo do ano em que, sempre que queria x ou y ia abdicando para me fazer crescer em estabilidade de poupança. Mas, mas… Foram na verdade, 23,66€ + 12,60€ + 4,00€ = 40,26€ no total. Não me sinto felicíssima, mas não me vou crucificar. Dezembro é alem de natal e ano novo o meu mês de nascimento. Ainda não tinha pensado nisso até agora, em que vos escrevo, então vejo isto como a minha própria prenda. (as minhas próprias prendas).
 
Mas ontem, depois das 19 horas. Hora depois de ter concluído a 3ª compra no espaço de uma semana, fiquei a pensar... Ser fácil pagar, é também sinonimo de ser fácil gastar. Se estivesse em casa e tivesse de ir a uma caixa multibanco confirmar a compra não compraria nada.
 
Então, penso que me voltarei a lembrar de uma máxima que usei à uns anos atras. (verdade, à já dois, três anos que não equacionava estas contas). Todos sabemos quanto dinheiro liquido trazemos ao mês para casa não é? então é fácil saber quanto ganhamos ao dia e por consequência, quanto ganhamos à hora.
Eu já fiz as minhas contas. Sei precisamente quanto ganho à hora. Então, a compra ou não de um artigo pode ser avaliada pelo numero de horas de trabalho necessárias / beneficio da aquisição.
Caro = muitas horas de trabalho = pouca utilidade/beneficio = (mais vale estar quieta).
 
É tudo uma questão de analise, eu já pensava mil vezes se precisava de x. E abdiquei de muita coisa. Este truque da necessidade de trabalho/bem adquirido é só mais uma manobra a considerar.
 
(E vá! o acesso online à conta não pode pagar as favas sozinho. o artigo mais caro (23,66€), já estava na minha lista de aquisições de 2019). SIM! Que a agenda de 2019 tem uma pequena lista de artigos que gostava de comprar. 
 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

2017-2018



Penso que o gráfico ilustra o pretendido.
Saldo final em poupança em 2017 e em 2018. Foi um ano bom. Que 2019 seja no mínimo semelhante.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Entretinimento_02

Novembro foi calmo, cada vez mais me dedico a lazer ao final do dia, seja à leitura, seja a cinema, seja a informação vária (economia, politica, alimentação), para me livrar dos pesos do dia-a-dia.
Cinema em casa:
- "Encontro marcado 2:22", para quem gosta de números, sequências este é o filme. Aliaram a capacidade humana em subentender além do que está à frente dos olhos à matemática, e isso foi bom, embora só debatido no inicio do filme.
(Vi mais alguns mas não registei);


Cinema no Cinema
- Hunter Killer, bom argumento e excelente execução!!! Os valores são sem dúvida o que nos move.

Os crimes de Grindelwald, fantasioso, mas muito bem explorado.


Séries:
- Terminei de ver as sequências disponíveis da série Shadowhunters. Sinceramente? Não apreciei a forma como a primeira sequência da temporada 3 terminou. Ficou tanto por descobrir, mas claro, só assim o telespectador quererá acompanhar a segunda sequência. Em Fevereiro de 2019 a série retorna.
- Iniciei a Série Under The Dome, já tinha falado sobre esta série aqui. À uns anos atras comecei a vê-la e acho que já entendi porque não a acompanhei até ao fim. Nunca pensei comparar uma série como Under The Dome a Shadowhunters, mas a verdade é que a segunda é muito melhor, apesar de feita com elementos que não me dizem muito (guerras entre vampiros e afins). A verdade é que as histórias subentendidas de Shadowhunters são fortes, transmitem os laços, a união das pessoas, o companheirismo e o sacrifico, entre outros. Em Under The Dome o subentendido é o odio, as rasteiras, a má fé. E não gosto. Tenho estado a acompanhar na mesma pelo simples facto de ter a ciência por trás dos acontecimentos, a ciência aliada ao poder do homem, mas ainda assim a ciência. A série trata uma cidade que de um dia para o outro fica presa sob uma cúpula transparente impenetrável. O mistério instala-se, o que é? como aconteceu? e o porquê de ser ali. Todos se tentam ajudar, até, claro, começarem a faltar recursos (alimentação, água…).

Leitura:
- "Lembras-te de mim?" de Judith Mcnaught, ainda não o terminei, mas a história parece boa. O passado é o passado, mas nunca sabemos até que ponto não poderá intersetar o nosso presente e ficar por cá.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Análise Financeira - Novembro

Os dias já sabem a natal não já?
Adeus Novembro. Como passou rápido, este mês, e quase sem dar conta, este ano.

Entradas:
- Ordenado: 88.6%
- part-time:  11.4%

Poupança:
- conta poupança: 40.7%
- moedas 2€: 1.4%
- Casa*: 0.00%
 
Total: 42.1%

 
Melhor que Outubro, mas abaixo de Setembro e Agosto, por exemplo. Ainda assim, um bom mês com um bom resultado. Não creio que Dezembro vá superar, mas estaremos cá para ver.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Investimentos, e as n opções

2018 foi um ano longo no que respeita à poupança, mas nestes dois últimos meses a dinâmica tem mudado para mim.
Comecei por me querer sentir segura a nível financeiro, e é uma luta que já vem de 2017. Todos devíamos começar por aí.
 
1º - Controlo de dívidas, não tinha, mas passei a controlar mensalmente custos anuais, p.e. encargos automóvel.
2º - Criação de um fundo de emergência, não tinha, mas já tenho 😊. Numa conta não à ordem, porem disponível em caso de urgência e a render juro.
3º - Investimentos.
 
E é nos investimentos que tenho andado a perder tempo sempre que posso e daí ter dito que a dinâmica mudou, já me sinto minimente segura para começar a estender as opções. Já percebi o porquê de haver pouca gente a falar disto... Dá trabalho, consome tempo e disposição.
 
Analisar taxas, rentabilidades/prazo, sim que temos investimentos a 3, 6, 9, 12 meses e por aí fora, consome.
Tenho sobretudo analisado opções de baixo risco. Para iniciar tem de ser com os pés firmes. Quando se iniciam estas análises não se podem considerar apenas a rentabilidade e composição do fundo (o montante aplicado é repartido por obrigações, deposito, liquidez...) p.e., existem os custos associados (comissões de gestão/depositário/resgate…) e é importante ter isso em consideração.
 
Algo que me tem deixado intrigada são os seguros de capitalização, são produtos de "poupança" que nos oferecem com o passar do tempo (anos) redução de taxas fiscais. É possível encontrar alguns estudos realizados na internet e até dados pormenorizados de algumas instituições. Infelizmente o banco com que trabalho nem um piu tem online. O próximo passo é ir pessoalmente à instituição e falar com o responsável da delegação sobre as condições desta aplicação neste banco.
 
Interessa-me a possibilidade de ganhar mais com o dinheiro que tenho, de o por a trabalhar para mim e de aumentar o património sem esforço (sempre sem risco), mas até "troco a vista" com a folha excel que já tenho de simulações. É o que faz haver tanta opção. Pena haver pouco dinheiro 😡.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Felicidade :))))

 
Hoje é o dia mais feliz da família, no ano de 2018.
Nunca desistam dos sonhos, e mesmo que não sejam vossos, nunca deixem de apoiar.
Sinto-me orgulhosamente orgulhosa da pessoa que hoje venceu.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Domingo, depois das 18h, nem tudo é mau ;)

26 de Novembro.
Daqui a um mês o natal de 2018 já é passado, apesar de ainda andar aos tombos nos nossos estômagos.
 
Ontem, andei fora até bem depois das 18h (coisa que detesto a um domingo), mas decidi fazer as minhas compras de natal. Este ano decidi centrar tudo na mesma loja e despachar os adultos todos de uma vez. Acho que escolhi bem o fim de semana, fui à Modalfa e levei paciência comigo, porque é preciso critérios e escolhas bem feitas para que a coisa corra bem a nível de contas finais.
 
Regras:
* Levei um montante em dinheiro e defini-o como teto máximo.
* (levava também o cartão multibanco, é um erro eu sei, mas vai que erra-se por 1€ ou 2€...).
 
* Não me prendi aos conjuntos que a industria por norma tem já disponíveis (é sempre possível ver estrategicamente camisas perto de polos que conjugam muito bem, mas com preços mais elevados, mas se procurar com calma peças distantes em loja e que conjugam igualmente bem os preços podem ser bem menores).
* A ideia com que saí de casa para cada pessoa foi o que veio comigo.
 
Resultado:
Quando cheguei à caixa perguntaram-me logo se me fazia acompanhar pelo cartão continente e sim, anda sempre na carteira, logo tinha-o comigo. A Modalfa estava a fazer um desconto de 25% da compra em cartão continente (compras superiores a 20€ ou 25€ - já não me recordo muito bem). Permitiu-me a mim, e à família, porque aproveitamos e fizemos as nossas compras lá, eu todas, e a minha mãe algumas, acumular no cartão praticamente 60€. Não sabíamos do desconto, e tornou-se uma agradável surpresa.
Com este montante em cartão será possível adiantar algumas compras para a noite de natal e eliminar algumas parcelas do orçamento.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Simplificar ações diárias

Nunca tinha trabalhado online com a minha conta bancária. Lembro-me de em 2014 ter recebido no balção, quando fui atualizar dados de conta, documentação para iniciar consulta e movimento online. Nunca ativei a senha e em Agosto deste ano o responsável pela agencia que frequento perguntou-me porque estava ali fisicamente se podia proceder aquelas ações online.
"Olha, agora não posso vir aqui porquê?"
 
Procurei pela documentação, já não existia. Hoje pela fresca (que agora à la outro estado de tempo), fui à minha agência e solicitei novos dados de acesso online. Fácil, 10min depois estava a sair.
 
Já iniciei as pesquisas de dados disponíveis, e a consulta é tão rápida e fácil que me custa acreditar que não tivesse aderido antes.
 
Também já analisei o campo de transações entre conta à ordem e conta poupança (motivo que me fazia ir todos os meses à agência transferir), simplificado, foi o que achei.
 
Para 2019 a poupança vai trabalhar com um montante fixo mensalmente como já descrevi, assim sendo, o facto de poder fazer a transferência, online, a qualquer hora do dia, facilita o processo.
 
Processo de simplificação, é nisso que me estou a focar agora, antes de arrancar com um ano que espero que seja de luz.
 
Aproveitei e, ainda nas instalações da agência, pedi que me fosse feita uma simulação de seguro automóvel, de modo a analisar se posso ou não beneficiar em diferença monetária com o seguro atual. Estou a aguardar a receção no e-mail. (O meu irmão tem um seguro mais especifico que o meu e paga menos, e tem o seguro pelo banco, o mesmo banco que eu, vai daí que decidi analisar a coisa).
 
Aproveitei ainda mais um pouco, e já nos campos online, andei a analisar tudo o que são depósitos e opções de dinheiro a render mais que a simples poupança. É para esquecer com o banco com que trabalho. Tem taxas muito baixas. Eu sei, não posso pedir milagres. Não subscrevi obrigações do Sporting SAD e às tantas ainda me vou arrepender.
 
Adiante, para já, o processo de simplificar as transações entre as duas contas está feito. Normalmente os vizinhos (aqueles que ficam colados a uma pessoa nas filas de caixa) ficavam surpreendidos quando a srª ou srº do balção diziam a alto e bom som, "É para depositar xxx,88€, confirma?", deviam pensar para que eram os 88 cêntimos ali… Eu escrevia sempre um papelinho e metia na caderneta e dizia para me procederem àquela transação. Mas diziam eles que é politica, têm de questionar sempre.
 
Eu se estivesse na fila também achava estranho que se transferissem 348,52€, p.e., e pensaria instantaneamente , "ao menos arredonda-se para 350€", nós somos assim, embirrentos por natureza. A verdade é que transferir montantes finais a cada mês me permitiu poupar bem mais, sem deixar que o dinheiro ande perdido na conta à ordem.
 
E é isto.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Para 2019 - 2ª análise

- É importante visualizar o que queremos;
 
- Escrever ou descrever ao máximo e em detalhe:
                      o quê? porquê? como? e quando?
 
   * o quê: foca no que queremos de novo na nossa vida.
   * Porquê: foca na chave do ideal. Na importância que algo poderá ter na nossa vida.
   * Como: prende-nos ao que é preciso fazer para atingir o "o quê". Quero chegar lá, então qual o caminho?
   * Quando: Estabelece-nos a nossa meta. Quando quero que algo esteja finalizado.

- Deixar espaço em branco para os avanços e recuos. Descrever ao longo dos meses em que ponto de situação estamos é estimulante;
 
Para mim, ainda não criado, 2019 será um ano de caderno. Tenho metas pessoas, profissionais e monetárias a atingir. Cada uma com a sua importância. Então a ideia passa por criar um caderno de mapas, dividido pelas fases e acontecimentos que quero que me marquem e que sejam marcos no meu ano. O caderno é fácil, compro um qualquer numa livraria, do mais simples que possa encontrar. A complexidade virá no interior. Mapear os meus desejos é tarefa difícil, porque se cruzam áreas diferentes da vida, como a vida pessoal com a financeira p.e. E fica difícil gerir o sentimento agregado ao objetivo com o tempo a despender "para".
Não fosse eu ter a certeza que sim, que descrever e criar limites ajuda a que os intervalos de esforço sejam menores (porque estamos movidos pela adrenalina de cumprir) e talvez não me empenha-se nisto.
Mas vou.
Amanhã, já trato de comprar o caderno.
O resto, já meio que anda pela mente, a aguardar a tinta de uma caneta. 

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Para 2019 - 1ª análise

2019 espreita, de longe é certo, mas espreita e não tardará a fazer-se chegar.

Da série "OS MEUS OBETIVOS", temos que:

1
Cumprir o desafio de 2018 em Janeiro de 2019.
 
2
Deixar de olhar para a poupança bancária como o limite de esforço. Ao envés de esperar pelo final do mês para depositar o máximo, porque sempre me sobram trocados ao final do mês além do que tinha sempre programado em poupar, vou sim, passar a transferir um valor sempre fixo para a conta. E ponto final. Com esta poupança não é para me chatear muito ao longo do ano.
 
Nota: Vale lembrar que esta conta serve de base ao futuro, está acessível em qualquer momento e a render uns trocados ao ano.
 
3
Criar uma almofada de emergência de primeira ordem.
O que quer dizer que… sim, tenho a conta poupança referida no ponto 2 a pensar em eventuais necessidades de futuro, mas não tenciono aborda-la num primeiro momento se alguma coisa correr mal.
Terá o valor de 3 meses dos meus gastos. Com contas muito sobre calculadas que facilmente chegaria (na verdade) para cobrir 5 meses.
 
4
Part-time:
Do primeiro: Pretendo guardar o dinheiro até Agosto (altura de férias) e depois decidir onde o aplicar. Deposito a prazo dos CTT, de um qualquer banco privado... Logo se vê.
Do segundo: Pretendo aos poucos comprar o que acho relevante para um dia em que tenha a minha própria casa.
 
5
Continuar a cumprir o habito de reunir as moedas de 2€ em festa no meu mealheiro. Não defini ainda se serão depois:
- depositadas na conta poupança do ponto 2;
- juntas ao dinheiro do part-time 1 para entrar num deposito a prazo (ponto 4);
- mantidas quietas a aguardar uma viagem ou evento;
 
 
 
Parece muita coisa, mas não é. Parece também cansativo, mas o facto de estipular uma entrada direta na poupança sem ter de cumprir A ou B+C, facilita o ano. O objetivo 3 é o que reterá mais atenção.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

:/

Casa.
Trabalho.
Treino.
Casa.

Nervos mil.
Confusão, stress que vem nem sei de onde.
Projectos a meio.
Estudo por fazer.

500 elevações de gémeos.
Agachamento saltados... Apenas 50.
Prancha com os pés na parede. Por minutos. 
Sozinha. 
Mas, tudo depois de um treino de uma hora e meia em grupo.

Tento que a energia se acabe.

Não me parece que vá conseguir dormir cedo. E perceber o porquê? É muita agitação para uma pessoa só. E por norma chega sempre sem que consiga perceber de onde vem.


Quarta's-Feira's


"estio na tempestade"

terça-feira, 13 de novembro de 2018

O Escudo Português

À algum tempo que andava para escrever sobre o escudo português… Hoje ao ler um blogue Brasileiro, eles têm blogues aos pontapés sobre dinheiro e aqui não se fala/escreve. Adiante… Tive de fazer uma conversão de real para euro, para me sintonizar na coisa e depois, mais uma vez, lá vem à memória a história do escudo português. Da nossa moeda, dos nossos contos… Eu recordo-me de ir ao pão com miseras moedas. Pão, mas pão. Nada como agora, uma saca com 5 pãezinhos a custar 1€ e tantos. 1€? Falamos de 200.48escudos.
 
Muitas das vezes, erradamente, (mas não só eu, como todos nós) penso, "1,99€ hoje até está barato, vou levar", barato… 398 escudos.
 
Foi um erro. Um erro.
Como e no que é que o euro veio ajudar?
Eu já viajei para a Polonia e tive de trocar a moeda na mesma… Ganhei claro. Mas tive o incomodo de trocar na mesma.
 
Eu sou muito patriota, e acredito que o fundamento da nossa entrada na UE seja bem mais que a entrada de circulação de uma moeda única (mau era), mas era a nossa moeda!
 
Eu recordo-me perfeitamente dos preços em alguns artigos dobrarem. de 50 escudos passaram a 100 escudos (50centimos),
 
Parece o mesmo 50 escudos transformar-se em 50 cêntimos, mas não é. Ok, está bem, a entrada da UE já faz tempo e é um erro correlacionar isso a crises posteriores… pois sim! E o poder de compra? Nós perdemos.
 
Nós fomos perdendo ao longo dos anos, seja com a troca da moeda, seja com a inflação. Estamos sempre a perder.
 
Ok. olhamos a um ordenado de 550€, em escudos temos mais de  110 000,00 escudos. Bom, a viver na era dos escudos era o máximo. E muitos foram induzidos em erro aqui. Ao fazer o diferencial de uma moeda para a outra. É que se esqueceram da análise aos consumos. Os preços dobraram! E recordo-me perfeitamente disso ser debatido na minha rua, e de ouvir de alguns dos habitantes mais velhos que isso era "estupido", pois era. Mas alguns acabaram a vida pior do que poderia ter sido possível se este "engano" fosse evitado. Esbanjaram e não tiveram suporte de quem os pudesse ajudar a perceber a moeda. Um desses vizinhos vivia em frente a mim. Sem regras e achar que tudo era bom. Que "agora estamos protegidos pelas Europas". Exacto, estamos Sr. Augusto, estamos! E repetia isso vezes sem conta durante aqueles primeiros meses. Eu miúda, sabia lá o que significavam certas conversas. Mas ouvia, presenciava. E fui crescendo com isso. Aliás, já descrevi isso mesmo, cresci a ouvir falar de dinheiro.
 
Economia;
Transações;
Exportação/Importação;
Estratégias e alianças comercias;
 
Tudo está na linha do positivo. Não nego.
 
Mas o bom português compara, compara o que tem na mão em euros e obtém o preço em escudos. Eu comparo. Tenho tios que também o fazem para tudo.
 
1€... só 1€... 200 escudos que davam para os meus avós fazerem milagres.
 
Aí estes tempos que mudam, e as adaptações que correm atras. Tenho pena no que diz respeito à generalização. Perdem-se essências.
 
10 anos depois do euro. (breve noticia)
Nem é preciso imaginar os 20 anos depois… Melhorar não me parece que vá, e já não falta assim tanto.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

?

Alguém me pode ajudar com isto?


Este registo é verídico?
Onde é que fica a Região desconhecida? (😝)

Ucrânia? leem-me na Ucrânia. Espero que seja bom sinal.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

(Sei lá que título dar a isto...)

Sempre foi assim, e parece que com o passar dos invernos (e recentemente outonos) a coisa piora. Chego a pensar se não tenho descendência desse mundo louco vampírico. Evito que as minhas mãos se passem muito pelo cabelo ou pele mais exposta, é certo que as mãos acumulam tudo o que é porcaria, então o melhor é manter longe, mas quando me toco. Aí Jesus Cristo, as minhas mãos parecem mortas de tão geladas. ⛄⛄
E sim… Ouço todas aquelas típicas análises "tens má circulação" "tu comes?"... eu sei lá. Sei é que sou a única na família com esta reação a dias mais frios. E sim, eu como, faço desporto, uso roupa, … mas nem preciso que os dias estejam em pleno inverno, basta descer uns 5 graus (das Tº de verão) e pammm, cá estamos. Mãos de gelo.

(conhecem mesinhas caseiras que possam ajudar?)

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

2.925,82€, ainda cá estou? ainda.

O desafio de Maio, imposto porque achei que o ano estava a correr bem (e estava/está), fez-me colocar como meta, juntar mais 2.925,82€ até dia 31 de Dezembro. As razões são várias. Eu gosto de números. Sou regrada com datas. Sou supersticiosa em números.
 
Eu sempre fui assim, (e esta publicação ainda não sei se vai ao encontro da análise financeira do momento se ao facto de descortinar um pouco mais sobre mim), quando meto algo na cabeça vou, e pode até dar porcaria, mas vou, faço e volto ao mesmo lugar se for preciso.

Acho que as consequências em si nunca me meteram grande medo, ou me impossibilitaram de ir atras de algum sonho/objetivo. Isto claro, com regra, educação e disciplina. Escusado será dizer que a regra é a imposta por mim, e no fim muitas vezes ouço o "eu bem te avisei!".
Posso garantir que até hoje não há nada que me arrependa de ter decidido. De ter feito. Ou melhor, provavelmente em algum momento devo ter pintado as unhas todas de preto, sim a probabilidade é de, sem talvez e com certezas, de 100%, … nada contra a cor. mas(????) agora? é um redondo não!

Mas este desafio foi demais, houve/há dias em que fiz/faço as contas e concluía "na boa, vou conseguir até passar, mas o combinado é o combinado, passo o ano com x na conta", no dia seguinte ou dois ou três dias depois "isto não vai ser possível, só em janeiro, em janeiro já passa! mas janeiro não é dezembro" e por ai fora.

Algo em mim, desde sempre, me é difícil aceitar, o falhar.


É apenas um número. É.
Mas a esta data já sei que não vou atingir o objetivo em Dezembro. Pelas contas na primeira semana de Janeiro já conseguirei o número redondo do meu lado. Mas lá está, Janeiro não é Dezembro. Mesmo que com, apenas, uma semana de diferença. Comecei a escrever esta publicação em Outubro, quando me apercebi que não ia conseguir. Deixei os primeiros 5 parágrafos em rascunho até hoje, em que decidi pegar nisto outra vez e dar continuidade e uma justa conclusão ao assunto. Quando fiz contas e vi que não seria possível fiquei logo trise, fiquei. É algo que não controlo, falho e sinto-me logo nula em tudo. Andei assim por mais de uma semana. Depois ia-me forçando a refazer contas, a analisar, a ponderar, a juntar tudo o que tinha. Verificava novamente que não iria dar. E refazia. E anotava, rasurava, somava outra vez, e outra. Não, não me fiz louca pela falha, mas ainda tentei, claramente, ver se era possível, se poderia, ainda, à distância que estamos do dia 31 de Dezembro, dar a volta. Não é. Aceitei depois. Alguns dias depois. E hoje estou aqui, a saber que a falha também ensina. Em Dezembro de 2017 planeei um ano para os 2mil, em junho tinha esse valor. Gente eu continuei, poupei de Junho em diante, com boas percentagens sobre o valor líquido recebido. É claro que o primeiro impacto foi de desanimo, mas a ideia estava lá, está cá! É a de continuar. Para em Janeiro atingir o objetivo devem entender que não estimo ficar longe da minha margem certo? então também podem perceber que o ano foi muito bom para mim. Falta Novembro, falta Dezembro. E faltam anos que virão. Tudo se compõe. Nada está perdido.
Não é o discurso de quem se conforma com a perda/falha/erro. Não é.
Levei dias a processar. Eu não perdi rigorosamente nada, só ganhei.
Este ano não consegui, do próximo correrá melhor, seja qual for o plano. Seja qual for a área da vida.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Porquê o anonimato?

Nesta luta dos blogues, a identidade ou a falta dela podem ser limitadores para quem lê. Não se sabe quem está do outro lado, não se tem certeza da veracidade do que é escrito, não se acompanha a realidade da pessoa.
Compreendo. Mas quando decidi iniciar o blogue a ideia foi logo, de o ser anonimamente. O tema forte que escolhi para detalhar (tanto quanto possa) foi a poupança, ter alguém conhecido a ler-me poderia de algum modo inibir a forma como me expresso ou nos dados que transmito.
A maioria dos blogues que acompanho também são anónimos e não me faz confusão que o sejam, acabo mesmo por criar simpatia pelas histórias das pessoas e o facto de não saber se me cruzo com elas no meu dia-a-dia, numa viagem, num evento, não me faz querer descobrir quem são, nem perder o entusiasmo de as acompanhar.
Mas nem tudo é simples assim. Existem relatos de quem tenha sofrido horrores em perseguição à identidade, que tenha sido alvo de comentários depreciativos, comparações, conselhos. De conversas sobre o que foi escrito, palpitar sobre o que incomoda e foi relatado de modo anônimo, e foi desse modo violado.
Para quê a necessidade de tentar descobrir a identidade? Hackear contas não é algo que eu saiba fazer, nem nunca me interessei sequer pelo assunto, mas nas mãos de muitos não é difícil. Mas é algo constrangedor só de pensar.
Não escrevo nada de mal, nem de mal nem de mentira, mas se o faço de modo anónimo é porque não me quero expor do que sou inteiramente.
Se alguém que eu conheço lê-se o blogue, descobrir-me-ia? não sei. Existem traços que me poderiam denunciar, no entanto sei que me encaixo em grande percentagem com qualquer jovem da minha idade.
Se alguém me descobrisse? Encerrar o blogue seria uma opção. Eliminar as publicações mais detalhistas seria outra. A forma livre como escreveria é que nunca mais seria a mesma.
Não devemos agradecer uns aos outros por, mesmo que anonimamente, partilhar tanto? ensinar tanto? e fazer tanta companhia?

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Análise Financeira - Outubro

Outubro, outubro, 

outono, outono

Mais um ciclo a fechar, um mês que termina, 31 novas oportunidades de acordar e fazer diferente. O frio chegou. Com os casacos já é um entra e saí do roupeiro. E andasse nisto, zonzo e a reclamar do frio, do tempo, da vitória do Bolsonaro, da Maria Leal que desaparece com 1M do herdeiro D'eça Leal, das conquisses das novelas, e das guerras dos noticiários.

A verdade é que 2018 já não terá muito mais o que contar. Acaba Outubro e Novembro e Dezembro passam a correr.
Num mês em que vos fui falando de mim diariamente, financeiramente temos:


Entradas:
- ordenado: 88,4%
- part-time: 11,6% (melhor que Setembro)

Poupança:
- conta poupança: 32,5%
- moedas de 2€: 1,1%
- casa (*): 5,3%

Total: 38,9%

Não foi um mês fácil, é facto, muito abaixo do que tenho feito ao longo de 2018, mas aconteceu. Não há como fugir do resultado numérico. Se disser que não sei como aconteceu ,estou 50% verdadeira e 50% errada. Não sei como me deixei deslisar tanto, mas sei exactamente onde está o dinheiro (investimentos de natal, prendas/recordações).

* - Dinheiro em numérico que guardo em casa quando faço alguma compra e me sobram trocos. se não forem gastos até ao final do mês, guardo como se fosse poupança e deposito na conta poupança assim que possa.

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Entretinimento_01

Em outubro como em tantos outros meses e anos passados li e vi filmes, aliás, já conhecem esse meu gosto.

Em leitura, li apenas o livro de Patrícia Carvalho, "Anda aqui estou". Retrata a história contada por quem viveu os incêndios de 2017 em Portugal Continental. Sou do interior, vivi de perto algumas situações, e jamais esquecerei aqueles dias, mas ainda assim, assim que pus os olhos neste pequeno livro quis tê-lo e lê-lo em silêncio. Choca. É um livro duro mas de uma leitura muito fácil e rápida.

Em cinema, vi diversos filmes e é impossível passar-vos uma lista real, porque sinceramente não me recordo dos que vi neste (outubro) exacto mês. Mas houve um que me levou a iniciar a visualização de uma série.
O youtube está sempre a recomendar filmes, (normal, foca no que normalmente pesquisamos), sugeriu então o filme Instrumentos Mortais - A cidade dos ossos, inspirado na saga de livros de Cassandra Clare. Não é o típico filme que procure, mas abri o vídeo e fui lendo as criticas, eram maioritariamente positivas e mencionavam que se gostássemos do filme provavelmente gostaríamos ainda mais da série que surgiu depois do filme ser um fracasso em bilheteira de cinema. Bom, vi o filme e apesar do conteúdo num todo não ser forte, a história subentendida e os laços fizeram valer a pena o tempo de filme.
Fui atras da série, de nome Shadowhunters, tem o mesmo alinhamento do filme, mas evidentemente mais explorado, gosto do que subentende pela história principal. As ligações e ilações que se retiram de se olhar além da história contada. É uma guerra entre classes de espécies não mundanas (entenda-se por mundano, o que nós somos, pessoas normais), tipo vampiros, lobisomens, e shadowhunters que possuem sangue de anjo e salvam os mundanos de ataques desses monstros. Oh valha-me Deus! Eu a ver uma série destas. Pois…! O curioso e que me faz rir muitas vezes é o facto deles próprios usarem a expressão "Oh meu Deus" vezes sem conta! Irónico! (ou não)

Vou na temporada 2. Tem valido o tempo, quanto mais não seja para desligar do que é real e o dia-a-dia. Pena que a produtora já referiu que não irá continuar a história e acabará na 3ª temporada. (em Leitura temos 6 livros disponíveis), A história será rematada com 2 episódios extra.

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Dia Mundial da Poupança 31-Nov.

A propósito do dia de hoje.
O jornal expresso avançou ontem com uma notícia sobre o valor poupado mensalmente pelos portugueses a partir de um estudo da Intrum. Até aqui tudo bem, todos os dias são feitos estudos não é verdade? 
O título fez-me abrir a noticia mal o acabei de ler, "Portugueses só poupam em média 80euros por mês". 
Epá! Fiquei angustiada. 
Pensei, "só?"
Li a noticia até ao fim. Não nos posso comparar a uma suíça. Sabem quanto custa um frango cru lá? pois...
Depois comecei a minha análise critica ao que a noticia diz, 58% de nós consegue poupar mensalmente, estamos acima da média europeia (57%), então, isso não é bom? Além de que 76% de nós poupa para inesperadas despesas. Isto são bons indicadores! É sinal de preocupação e tentativa de antecipação.

Continuei… bom se a média de poupança é de 80€/mês e se devemos poupar pelo menos 10% do nosso vencimento, não está tudo certo? Está! 80€/mês são 10% de um vencimento liquido de 800€. 

Ora, ora, não estamos nós num país de rendimentos bem inferiores a isso numa grande percentagem de habitantes? 80€/mês parece pouco, é pouco e será pouco, mas é o que conseguimos. Todos os custos em nosso redor aumentam, uns elementos anualmente outros oscilam semana a semana. Não é fácil.
E estes 80€/mês não passam de um indicador em média! Média! Muitos de nós estão acima e tantos outros estão abaixo.

Desafio - Dia 31

Obrigada.
Tem tradução para outras línguas, mas já notaram como fica o som ao pronunciá-la? Na língua portuguesa soa como em nenhuma outra. E quando se usa? Pode muitas vezes mudar o contexto de situações.
Não é a palavra da nossa língua que mais gosto, mas poderia muito bem ser.

Obrigada a quem esteve desse lado ao longo deste mês. A quem acompanhou os meus gostos e desagrados. Obrigada a quem partilhou, também, um pouco de si.

Vemo-nos  por aí e, claro, por aqui 😊

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Desafio - Dia 30


A respeito das eleições do Brasil, tenho a minha opinião é obvio. Isto da politica é coisa para dar assunto de sobra. Mas não é sobre isso que, hoje, me foco. Eu gosto de me manter atualizada quer entre fronteira quer fora. Acompanho a politica e a economia dos estados membros da UE, e de alguns fora. É algo que faço por gosto, não me obrigo a pesquisas e à leitura de jornais é verdade, mas quando me lembro e tenho disponibilidade dou um check pelas noticias gerais. É arrepiante que alguns jovens nem saibam quantos são os estados da UE. Isto estudasse! O interesse pelo mundo em geral aprende-se, incute-se e praticasse. E apesar de nem todos termos que ter os mesmo gostos, acho que a nossa história e a nossa essência enquanto países vizinhos devia despertar em todos o interesse de aprender e se manter atualizado.
Eu vivo em Portugal, tenho água e apesar de em junho/julho o alarme de seca e de reservas no Alentejo terem sido alarmantes, não tenho estudos que me indiquem que a curto prazo ficarei sem água para consumo, mas há zonas do mundo em que sim… Há zonas onde já contabilizam tempos diários de banho!
Ilhas atoladas em lixo orgânico;
Já comemos partículas de plástico nos alimentos que depositamos com cuidado nas panelas;
...

Sobre cada um ser por si só…
Não compreendo, temos tanto o que aprender com outros estados, outras culturas. Estar dentro das noticias é o mínimo… 

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Desafio - Dia 29


Incoerências. 
Normalmente quando se pergunta, "o que mais te incomoda?" responde-se instantaneamente que "a mentira". E sim, a mentira é coisa que me entristece e não consigo perceber o porquê de se fazer uso de tal coisa, mas adiante… incoerências, são as incoerências que me revoltam o estomago. Direito a mudar-mos todos temos, é um facto, mas consegue-se perceber quando uma pessoa muda de opinião porque realmente possui uma nova opinião ou quando está simplesmente a ser incoerente. Quando muda de opinião conforme o grupo em que está a decorrer a conversa, o dia, o mês, a estação… 

domingo, 28 de outubro de 2018

Desafio - Dia 28



Pressão. Sob stress.
Em todas as áreas da vida (pessoal, profissional, outras se as houver) a minha melhor forma de funcionar é sob pressão. É quando tenho as melhores ideias. Quando funciono de modo mais rápido e prático.
Não se explica. É-se.

sábado, 27 de outubro de 2018

Desafio - Dia 27

O meu fruto seco preferido é sem dúvida a castanha. Gosto do outono como já vos disse. Gosto do castanho tal como, também, já vos disse. E esta fruta é de outono, castanha, de dias de viragem de temperatura, de entretinimento em cuidar, descascar e comer.

Ponto negativo: Este ano ainda não comi!

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Desafio - Dia 26



Já vos falei de tanta coisa que há meras coisas que vão passando pelos pingos da chuva, assuntos que possivelmente não me fariam escrever um texto sobre eles, então, e pensando nessas pequenas coisas, aqui ficam 5 curiosidades sobre a própria que escreve:

- O meu dia termina às 23h (ou tento que não fuja disso);
- Uso protetor solar todos os dias (faça sol ou chuva a potes);
- Ganho frieiras nas mãos e nos pés com uma leveza e facilidade do caraças;
- Deixei de beber café e descafeinado e agora só bebo cariocas de limão;
- Acredito no Karma. 

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Desafio - Dia 25


Dia 25.
É inevitável que a esta data não me lembre do natal (e atenção que já só estamos a 2 Meses do próprio dia de natal, para relembrar os mais esquecidos que tal como eu ainda não têm nada preparado). Quando iniciei este desafio não tinha nos planos escrever sobre essa época, mas hoje acho que faz sentido. Porque já se fala, já correm aos híper e supermercados, aos centros de venda de tudo e mais alguma coisa. Já se apressam. Ainda não se notam luzinhas, mas não tardará.

O natal para mim é?
- Família;
- Cheiro a quente (JURO! que este cheiro existe. O calor da lareira, dos cozinhados, da comida, dos bicos do fogão a foguear, do forno ligado, das conversas mil…);
- Crianças a fazer barulho, e birras!
- Chamadas da família mais distante a durarem 5 minutos e saberem tão bem, pela vida;
- Leitão assado;
- Abraços e amuos;
- Vozes altas;
- Risadas;
- TV ligada a falar para as paredes;
- Resistência ao sono;
- Chuva a bater nas vidraças das janelas, onde se refletem as luzes de velas acesas;

- Mas:
também é um sufoco, um nó preso. Por tudo o que se foi perdendo ao longo dos anos.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Desafio - Dia 24

Resultado de imagem para silêncio

Hoje a ideia é não dizer nada.
Aprende-se muito. Calar-se, já não é visto por mim, como uma defeito de quem não sabe argumentar, mas sim uma qualidade.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Desafio - Dia 23

Resultado de imagem para sobrinhos
Sobrinhos.
Tenho 3.
Convivo mais com uma que com os restantes.

No passado fim de semana, enquanto se vestia e preparava, entre a forma como colocava a camisola, como separava o cabelo em partes para o pentear, entre o modo como procurava entre as minhas coisas o óleo de pontas de cabelo (que adora colocar antes de se pentear - e sabe que não me importo que derrame sempre um pouco mais que o necessário), o jeito como revirava os produtos de rosto em busca do dela (que tenho especificamente e unicamente para ela - e p/ os cuidados dela como criança com pele sensível), a forma como o espalhava pelo rosto e fazia os contornos do nariz, a forma como me pedia por favor um baton para passar nos lábios. Fez-me perceber que ela é chapadinha em mim. Adotou os meus comportamentos. Algumas rotinas. Alguns gestos. 

Quer o mesmo corte de cabelo que eu. (- E se a tia fizer franja? - Eu também faço, ou mando fazer!). Gosta de passar tempo comigo. Gosta de abrir o meu roupeiro, de dizer "uauuu" sempre que vê o mesmo vestido azulão pendurado sempre no mesmo sitio. Gosta de abrir a maquilhagem, de dizer que um dia vai ter tantos batons como eu, e de perguntar se serei eu a oferecer-lhos. Gosta de vestir saias e pergunta se está bonita. Gosta de arrumar o quarto comigo (o meu quarto). Gosta de tratar dos jardins na minha companhia, de poleirar flores o que para ela quer dizer plantar flores. De regá-las também. Gosta que lhe faça testes de matemática, e o nome desta atividade fui eu que o dei. Testes de matemática. Contas simples como 1+1; 3+2; 5+1... Sempre a somar, ainda. Nada de subtrações. Gosta de pintar e de quando lhe digo que está "maravilhoso". Zanga-se com facilidade. Quando dorme comigo diz-me sempre "pronto, agora vou dormir" e vira-se para o lado da janela, fecha os olhos e dorme. Gosta que lhe faça o pequeno almoço, garante que tenho sempre boas ideias (pudera, é preciso imaginação para a por a comer tudo). Gosta de fazer bolos comigo, mas nunca tem apetite para os comer. Sabe o código de acesso ao meu telemóvel, e afirma que nunca o contou a ninguém. Sabe onde guardo um envelope com determinada quantia de dinheiro (que não faz ideia de quanto), e sempre que mexo lá perto quando alguém está no quarto, ex. a minha mãe, ela faz-me sinal, como quem diz "cuidado o esconderijo está a ver-se", mas nunca contou a ninguém do que se tratava os guinchinhos dela de aflição a querer dizer "fecha isso, fecha isso!". Sabe que me irrita se dizer slb, slb, slb pela casa fora. Vai comigo, sempre feliz, depositar o lixo. Gosta de me ajudar a varrer o chão. Escolhe todos os domingos o conjunto de lençóis que irei por na minha cama. Lava peças de roupa delicada à mão, comigo. Ajuda-me a separar a roupa a ir para a máquina. Às vezes engana-se e chama-me madrinha, não sou, sou apenas tia. Chama-me quando temos que escovar os dentes. Anda praticamente sempre atras de mim, mesmo quando não quero que vá até à varanda. Come sempre mais descansada quando a chamo para comer à minha esquerda, longe do meio dos papás. Gosta de alguns dos meus poucos brinquedos, ainda não percebe o porque de com a idade dela não ter tido livros de desenhos para colorir. No fim de semana passado perguntou se eu e a minha irmã (madrinha dela) eramos primas. Ainda não percebe bem os graus de parentesco. O namorado dela é o pai. Gosta de dar abraços e de quando dizemos que tem um cabelo lindo. Cheio de caracóis largos. Não vive lá em casa, mas ao fim de semana está sempre por lá.

Tem 5 anos.
Não é minha filha, mas não sabendo o que é amar um filho, quase que arriscava a dizer que a amo como se o fosse.

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Desafio - Dia 22 💶💶




Um ano depois.
Este blogue faz um ano hoje. 🎈🎈🎉🎉🎉🎈🎈

Surgiu porque eu estava a iniciar um projecto que me ia ocupar muito tempo, e decidi criá-lo para me poder distrair durante alguns minutos diários. Fez sentido ser sobre poupança porque era um tema que estava a querer explorar, até para poder evoluir nesse âmbito. 
Hoje, um ano depois consigo ter na minha poupança 3,x vezes mais que o que tinha na mesma data do ano passado. 
Foi um ano que me ensinou muito e de certo não será fácil que me esqueça do que foi vivido.


Obrigada a quem está desse lado, a quem incentiva, indica novos caminhos, se dá também a conhecer. Partilha a sua opinião. Questiona métodos. Alinha em desafios. Este intercambio de vivencias é essencial. E estou grata por isso.
Beijinhos a todas e a todos quanto por aqui passam 🎉 e feliz aniversário 😊😊

domingo, 21 de outubro de 2018

Desafio - Dia 21


Gosto dos domingos. Não é 
novidade. O sétimo dia da semana, a ter de optar, é o meu dia preferido da semana.
Descanso,
Relaxo,
Faço essencial e maioritariamente o que gosto.

Mas há uma curiosidade, dado que de que gosto do domingo já sabem, teria de haver uma razão para esta publicação (...) é simples, depois das 18h já não gosto de estar fora de casa.
Se saio e às 18h ainda não estou em casa, ou se me apercebo que não estarei entro logo em stress. Juro, é inevitável! Gosto de estar cedo em casa para me preparar para a semana que iniciará, abrandar o ritmo durante aquele par de horas antes de dormir. E tenho na minha cabeça as 18h como hora limite de saída aos domingos. 
Simples assim :)

Bom domingo :)

sábado, 20 de outubro de 2018

Desafio - Dia 20

Resultado de imagem para linguas estrangeiras

Não gosto de línguas.
Percebo o Italiano e o Espanhol facilmente e consigo interagir.
No francês fui perdendo a fluência. 
Quanto ao inglês, traumas infantis/pré-adolescentes. Os professores em situações diversas, são sim culpados.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Desafio - Dia 19 🅲🆁7


Cristiano Ronaldo.
Tenho ainda hoje pessoas que me rodeiam que não conseguem perceber a admiração que tenho por este homem. O respeito.
Vivem  e convivem comigo todos os dias e a cada vez que se fala nele ficam meio que incrédulas pela forma como me expresso.

Admiro-o muito. É trabalhador, exigente e focado.

Sai de casa sozinho, rumo à capital, numa idade em que os miúdos de hoje sabem pouco mais que jogar em aparelhos tecnológicos.

Aos 17/18 anos corria atras do sonho e já ganhava milhares enquanto que muitos dos jovens com essa idade ainda nem trabalham. (eu, por exemplo.)

Joga 9 anos no clube que idealizou em criança e ganha tudo o que havia para ganhar.
Mais, tem duas ligas diferentes com tudo ganho. A iniciar aquela que espero que seja a 3ª.

Gasta milhares/milhões em carros? Mas não pede à mamã trocos para ir para os copos com os amigos. (façam-se entender as milhas palavras.)

É o melhor do mundo? é. Mas sem qualquer discussão possível.

Ora vejamos, se mesmo depois de ser considerado pelo mundo inteiro o melhor, se ele não continua a ser dos atletas que mais treina nas equipas? se não continua a ter uma alimentação à base do que lhe fornece os nutrientes de que precisa? Se não continua interessado nas horas de descanso de que precisa para estar na alta performance a que já nos habituou? 

Não senhores, não é pela cara bonita, é pelo esforço. Este homem merece tudo o que tem. Perde o pai e joga por nós? Rebaixaram-no anos e anos seguidos numa liga onde se cruzava com o talento de Messi, e jogava de sorriso e respondia com resultados?
Enxovalham-no, chamam-lhe arrogante e ele responde com 3 golos frente à Espanha?

Faz 3.000 abdominais diários para ter um corpo à prova de balas no que a lesões diz respeito. Tem um rendimento desportivo de um jovem. Gere o património (ou manda gerir) sem alaridos e vai conquistando espaços nos 4 cantos. Apostou na ilha dele, na nossa e de todos os que lá passam. Chora quando é injustiçado sem pudor nenhum, com a falha estampada no rosto. Educa o filho mais velho de um modo simples e regrado, e quase que aposto para ser o braço direito dele em tudo!

Bebes de frasquinho? mas quem é que são os idiotas que fazem este tipo de frase? o homem ama os filhos. Não lhes faltará nada material, é um facto. Mas amor, amor eles terão.

É muito simples quando se fala dele perto de mim, costumo perguntar quantas horas trabalham fora do seu local de trabalho para que no dia seguinte sejam (ainda) mais produtivos. 2? 3? 4? Quantas horas ficam a trabalhar num assunto que não correu bem ao longo do dia? 1? 2?
Ficam a olhar para mim com cara de "trabalho 8 horas, achas pouco?"

Aqui temos a diferença.
Um melhor do mundo não trabalha 8 horas. Trabalha 24 h, anos e anos. E o Cristiano é isso. Trabalho. Acredito que quando deixar os relvados e pegar numa qualquer outra área, publicidade, treinador, o que quiser, será igualmente o primeiro a chegar e o último a sair. Porque a disciplina é um modo de se ser, de se estar. E ele têm-na. 
(E tu?) 

Filhos, pais e padrastos

À uns anos uma amiga teve um trabalho de licenciatura em que deveria descrever uma diferença dos tempos atuais para os mais antigos. Frase s...