A D.ª Margarida, dona de um espaço com umas histórias à sexta que me fazem voltar às histórias contadas pelo meu avô e muuuuito mais, sob o nome
"Casa do Pátio", questionou em comentário à análise final do meu mês de Maio se podia descortinar um pouco mais sobre o tarifário de telemóvel que tenho e como faço essa gestão. Aqui estou eu 😊
Começando pelo principio, sou da rede Vodafone à mais de 13 anos. Mantenho o mesmo número desde então e não faço questão de mudar. Na zona em que resíduo é a operadora que melhor sinal tem. Nesse aspecto estou satisfeita.
Já tive n tarifários, sempre a zelar pelo bem do meu bolso. Agora os dados/memórias vão-me faltar, mas descrevendo por alto, tive até à talvez uns 2 anos e meio um tarifário com chamadas e sms grátis ilimitadas para quem possui-se o mesmo tarifário e um x número de sms grátis por 7 € e pouco mensais. Todos em família tínhamos esse tarifário, então facilitava em muito os nossos contactos.
Foi descontinuado e atribuíram-me um tarifário no valor de 17,49€ mensais com chamadas e sms grátis até perfazer 1000min/sms para a rede Vodafone e 100min/sms para outras redes e 3GB de internet.
Contras: Nunca gastava a totalidade dos minutos para a rede Vodafone, nem mesmo para outras redes e esse restante nunca era adicionado aos meses seguintes, iniciava sempre nos 1000/100. Acho que isto devia ser analisado e nem devia ser permitido. Pagamos pelo serviço total, não usufruído devia ser adicionado ao mês seguinte, o mesmo digo da internet.
Andei nisto, e por conformismo e preguiça, uns 2 anos. Em Dezembro de 2018 fiz as contas gerais anuais e em telemóvel eu tinha gasto mais de 210,00€, pensei na altura que era um absurdo e tinha de me reequilibrar neste gasto. E porquê?
- Porque pago a operadora de tv que contempla a internet wifi de casa e é onde eu uso o telemóvel para aceder à internet. Logo, estava a pagar 2 contas para ter internet (telemóvel e pacote de tv+telefone+int.)
- Não falo assim tanto em conversas telefónicas, por norma os assuntos são breves e fáceis de transmitir dado que é o telemóvel pessoal e serve para familiares e amizades (no do trabalho já não é bem assim, planejam-se trabalhos durante meias horas).
- Não estava disposta a voltar a pagar tanto por um serviço que não usava na totalidade e não me era benéfico em nada.
Pesquisei na página online da Vodafone tarifários do mais barato que houvesse e a pagar apenas aquilo que consumisse.
Encontrei o tarifário Vodafone Directo:
Sem carregamentos obrigatórios.
Com um custo de 9,9centimos min/sms para todas as redes.
Só tem uma exigência, efetuar uma comunicação ou um carregamento a cada 3 meses.
O valor mínimo de carregamento é de 7,50€ (todos os tarifário da rede Vodafone têm este valor mínimo).
A favor: A não obrigatoriedade de x em x tempos um carregamento e o evitar das típicas sms da rede a informar que daí a x dias retirarão o valor da mensalidade. Ativei este tarifário em Fevereiro e só ainda voltei a carregar o telemóvel ontem (teve mesmo de ser, estava com apenas 0,42€). Assim sendo de Fevereiro a Junho gastei 12,50€ (6 euros valor cobrado pela alteração de tarifário + saldo que deixei no telemóvel) + 7,50€ Carregamento por falta de saldo, um total de 20,00€ em 5 meses. Em 2018 em igual período gastei 87,45€. (Ainda bem que vi fazer esta publicação, deu para me esfregar a mim própria estes valores na cara!)
Devem questionar-se e pensar que não devo fazer contactos, mas na verdade faço. Vários até. Com colegas de treino em agendamento a horários, com familiares (e aqui tenho um truque, tudo o que a minha mãe precise, manda por sms ou liga em horários que sabe que estou livre - o tarifário dela está englobado no da operadora de tv e é ilimitado), e em situações diversas de contactos necessários. É claro que me dá algum trabalho, contabilizar os minutos de chamada e tudo isso, mas tem apenas a ver com a organização pessoal. Por ex. eu quando faço uma chamada, sei exatamente o que quero conversar e as questões que há ou não a resolver ao longo da chamada, não ligo por ligar, ou só para ouvir a voz da pessoa e me esquecer do assunto.
Tudo são prioridades e questões de organização.
Nem sempre é fácil, mas vai-se aprendendo.