quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Investimentos, e as n opções

2018 foi um ano longo no que respeita à poupança, mas nestes dois últimos meses a dinâmica tem mudado para mim.
Comecei por me querer sentir segura a nível financeiro, e é uma luta que já vem de 2017. Todos devíamos começar por aí.
 
1º - Controlo de dívidas, não tinha, mas passei a controlar mensalmente custos anuais, p.e. encargos automóvel.
2º - Criação de um fundo de emergência, não tinha, mas já tenho 😊. Numa conta não à ordem, porem disponível em caso de urgência e a render juro.
3º - Investimentos.
 
E é nos investimentos que tenho andado a perder tempo sempre que posso e daí ter dito que a dinâmica mudou, já me sinto minimente segura para começar a estender as opções. Já percebi o porquê de haver pouca gente a falar disto... Dá trabalho, consome tempo e disposição.
 
Analisar taxas, rentabilidades/prazo, sim que temos investimentos a 3, 6, 9, 12 meses e por aí fora, consome.
Tenho sobretudo analisado opções de baixo risco. Para iniciar tem de ser com os pés firmes. Quando se iniciam estas análises não se podem considerar apenas a rentabilidade e composição do fundo (o montante aplicado é repartido por obrigações, deposito, liquidez...) p.e., existem os custos associados (comissões de gestão/depositário/resgate…) e é importante ter isso em consideração.
 
Algo que me tem deixado intrigada são os seguros de capitalização, são produtos de "poupança" que nos oferecem com o passar do tempo (anos) redução de taxas fiscais. É possível encontrar alguns estudos realizados na internet e até dados pormenorizados de algumas instituições. Infelizmente o banco com que trabalho nem um piu tem online. O próximo passo é ir pessoalmente à instituição e falar com o responsável da delegação sobre as condições desta aplicação neste banco.
 
Interessa-me a possibilidade de ganhar mais com o dinheiro que tenho, de o por a trabalhar para mim e de aumentar o património sem esforço (sempre sem risco), mas até "troco a vista" com a folha excel que já tenho de simulações. É o que faz haver tanta opção. Pena haver pouco dinheiro 😡.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Felicidade :))))

 
Hoje é o dia mais feliz da família, no ano de 2018.
Nunca desistam dos sonhos, e mesmo que não sejam vossos, nunca deixem de apoiar.
Sinto-me orgulhosamente orgulhosa da pessoa que hoje venceu.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Domingo, depois das 18h, nem tudo é mau ;)

26 de Novembro.
Daqui a um mês o natal de 2018 já é passado, apesar de ainda andar aos tombos nos nossos estômagos.
 
Ontem, andei fora até bem depois das 18h (coisa que detesto a um domingo), mas decidi fazer as minhas compras de natal. Este ano decidi centrar tudo na mesma loja e despachar os adultos todos de uma vez. Acho que escolhi bem o fim de semana, fui à Modalfa e levei paciência comigo, porque é preciso critérios e escolhas bem feitas para que a coisa corra bem a nível de contas finais.
 
Regras:
* Levei um montante em dinheiro e defini-o como teto máximo.
* (levava também o cartão multibanco, é um erro eu sei, mas vai que erra-se por 1€ ou 2€...).
 
* Não me prendi aos conjuntos que a industria por norma tem já disponíveis (é sempre possível ver estrategicamente camisas perto de polos que conjugam muito bem, mas com preços mais elevados, mas se procurar com calma peças distantes em loja e que conjugam igualmente bem os preços podem ser bem menores).
* A ideia com que saí de casa para cada pessoa foi o que veio comigo.
 
Resultado:
Quando cheguei à caixa perguntaram-me logo se me fazia acompanhar pelo cartão continente e sim, anda sempre na carteira, logo tinha-o comigo. A Modalfa estava a fazer um desconto de 25% da compra em cartão continente (compras superiores a 20€ ou 25€ - já não me recordo muito bem). Permitiu-me a mim, e à família, porque aproveitamos e fizemos as nossas compras lá, eu todas, e a minha mãe algumas, acumular no cartão praticamente 60€. Não sabíamos do desconto, e tornou-se uma agradável surpresa.
Com este montante em cartão será possível adiantar algumas compras para a noite de natal e eliminar algumas parcelas do orçamento.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Simplificar ações diárias

Nunca tinha trabalhado online com a minha conta bancária. Lembro-me de em 2014 ter recebido no balção, quando fui atualizar dados de conta, documentação para iniciar consulta e movimento online. Nunca ativei a senha e em Agosto deste ano o responsável pela agencia que frequento perguntou-me porque estava ali fisicamente se podia proceder aquelas ações online.
"Olha, agora não posso vir aqui porquê?"
 
Procurei pela documentação, já não existia. Hoje pela fresca (que agora à la outro estado de tempo), fui à minha agência e solicitei novos dados de acesso online. Fácil, 10min depois estava a sair.
 
Já iniciei as pesquisas de dados disponíveis, e a consulta é tão rápida e fácil que me custa acreditar que não tivesse aderido antes.
 
Também já analisei o campo de transações entre conta à ordem e conta poupança (motivo que me fazia ir todos os meses à agência transferir), simplificado, foi o que achei.
 
Para 2019 a poupança vai trabalhar com um montante fixo mensalmente como já descrevi, assim sendo, o facto de poder fazer a transferência, online, a qualquer hora do dia, facilita o processo.
 
Processo de simplificação, é nisso que me estou a focar agora, antes de arrancar com um ano que espero que seja de luz.
 
Aproveitei e, ainda nas instalações da agência, pedi que me fosse feita uma simulação de seguro automóvel, de modo a analisar se posso ou não beneficiar em diferença monetária com o seguro atual. Estou a aguardar a receção no e-mail. (O meu irmão tem um seguro mais especifico que o meu e paga menos, e tem o seguro pelo banco, o mesmo banco que eu, vai daí que decidi analisar a coisa).
 
Aproveitei ainda mais um pouco, e já nos campos online, andei a analisar tudo o que são depósitos e opções de dinheiro a render mais que a simples poupança. É para esquecer com o banco com que trabalho. Tem taxas muito baixas. Eu sei, não posso pedir milagres. Não subscrevi obrigações do Sporting SAD e às tantas ainda me vou arrepender.
 
Adiante, para já, o processo de simplificar as transações entre as duas contas está feito. Normalmente os vizinhos (aqueles que ficam colados a uma pessoa nas filas de caixa) ficavam surpreendidos quando a srª ou srº do balção diziam a alto e bom som, "É para depositar xxx,88€, confirma?", deviam pensar para que eram os 88 cêntimos ali… Eu escrevia sempre um papelinho e metia na caderneta e dizia para me procederem àquela transação. Mas diziam eles que é politica, têm de questionar sempre.
 
Eu se estivesse na fila também achava estranho que se transferissem 348,52€, p.e., e pensaria instantaneamente , "ao menos arredonda-se para 350€", nós somos assim, embirrentos por natureza. A verdade é que transferir montantes finais a cada mês me permitiu poupar bem mais, sem deixar que o dinheiro ande perdido na conta à ordem.
 
E é isto.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Para 2019 - 2ª análise

- É importante visualizar o que queremos;
 
- Escrever ou descrever ao máximo e em detalhe:
                      o quê? porquê? como? e quando?
 
   * o quê: foca no que queremos de novo na nossa vida.
   * Porquê: foca na chave do ideal. Na importância que algo poderá ter na nossa vida.
   * Como: prende-nos ao que é preciso fazer para atingir o "o quê". Quero chegar lá, então qual o caminho?
   * Quando: Estabelece-nos a nossa meta. Quando quero que algo esteja finalizado.

- Deixar espaço em branco para os avanços e recuos. Descrever ao longo dos meses em que ponto de situação estamos é estimulante;
 
Para mim, ainda não criado, 2019 será um ano de caderno. Tenho metas pessoas, profissionais e monetárias a atingir. Cada uma com a sua importância. Então a ideia passa por criar um caderno de mapas, dividido pelas fases e acontecimentos que quero que me marquem e que sejam marcos no meu ano. O caderno é fácil, compro um qualquer numa livraria, do mais simples que possa encontrar. A complexidade virá no interior. Mapear os meus desejos é tarefa difícil, porque se cruzam áreas diferentes da vida, como a vida pessoal com a financeira p.e. E fica difícil gerir o sentimento agregado ao objetivo com o tempo a despender "para".
Não fosse eu ter a certeza que sim, que descrever e criar limites ajuda a que os intervalos de esforço sejam menores (porque estamos movidos pela adrenalina de cumprir) e talvez não me empenha-se nisto.
Mas vou.
Amanhã, já trato de comprar o caderno.
O resto, já meio que anda pela mente, a aguardar a tinta de uma caneta. 

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Para 2019 - 1ª análise

2019 espreita, de longe é certo, mas espreita e não tardará a fazer-se chegar.

Da série "OS MEUS OBETIVOS", temos que:

1
Cumprir o desafio de 2018 em Janeiro de 2019.
 
2
Deixar de olhar para a poupança bancária como o limite de esforço. Ao envés de esperar pelo final do mês para depositar o máximo, porque sempre me sobram trocados ao final do mês além do que tinha sempre programado em poupar, vou sim, passar a transferir um valor sempre fixo para a conta. E ponto final. Com esta poupança não é para me chatear muito ao longo do ano.
 
Nota: Vale lembrar que esta conta serve de base ao futuro, está acessível em qualquer momento e a render uns trocados ao ano.
 
3
Criar uma almofada de emergência de primeira ordem.
O que quer dizer que… sim, tenho a conta poupança referida no ponto 2 a pensar em eventuais necessidades de futuro, mas não tenciono aborda-la num primeiro momento se alguma coisa correr mal.
Terá o valor de 3 meses dos meus gastos. Com contas muito sobre calculadas que facilmente chegaria (na verdade) para cobrir 5 meses.
 
4
Part-time:
Do primeiro: Pretendo guardar o dinheiro até Agosto (altura de férias) e depois decidir onde o aplicar. Deposito a prazo dos CTT, de um qualquer banco privado... Logo se vê.
Do segundo: Pretendo aos poucos comprar o que acho relevante para um dia em que tenha a minha própria casa.
 
5
Continuar a cumprir o habito de reunir as moedas de 2€ em festa no meu mealheiro. Não defini ainda se serão depois:
- depositadas na conta poupança do ponto 2;
- juntas ao dinheiro do part-time 1 para entrar num deposito a prazo (ponto 4);
- mantidas quietas a aguardar uma viagem ou evento;
 
 
 
Parece muita coisa, mas não é. Parece também cansativo, mas o facto de estipular uma entrada direta na poupança sem ter de cumprir A ou B+C, facilita o ano. O objetivo 3 é o que reterá mais atenção.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

:/

Casa.
Trabalho.
Treino.
Casa.

Nervos mil.
Confusão, stress que vem nem sei de onde.
Projectos a meio.
Estudo por fazer.

500 elevações de gémeos.
Agachamento saltados... Apenas 50.
Prancha com os pés na parede. Por minutos. 
Sozinha. 
Mas, tudo depois de um treino de uma hora e meia em grupo.

Tento que a energia se acabe.

Não me parece que vá conseguir dormir cedo. E perceber o porquê? É muita agitação para uma pessoa só. E por norma chega sempre sem que consiga perceber de onde vem.


Quarta's-Feira's


"estio na tempestade"

terça-feira, 13 de novembro de 2018

O Escudo Português

À algum tempo que andava para escrever sobre o escudo português… Hoje ao ler um blogue Brasileiro, eles têm blogues aos pontapés sobre dinheiro e aqui não se fala/escreve. Adiante… Tive de fazer uma conversão de real para euro, para me sintonizar na coisa e depois, mais uma vez, lá vem à memória a história do escudo português. Da nossa moeda, dos nossos contos… Eu recordo-me de ir ao pão com miseras moedas. Pão, mas pão. Nada como agora, uma saca com 5 pãezinhos a custar 1€ e tantos. 1€? Falamos de 200.48escudos.
 
Muitas das vezes, erradamente, (mas não só eu, como todos nós) penso, "1,99€ hoje até está barato, vou levar", barato… 398 escudos.
 
Foi um erro. Um erro.
Como e no que é que o euro veio ajudar?
Eu já viajei para a Polonia e tive de trocar a moeda na mesma… Ganhei claro. Mas tive o incomodo de trocar na mesma.
 
Eu sou muito patriota, e acredito que o fundamento da nossa entrada na UE seja bem mais que a entrada de circulação de uma moeda única (mau era), mas era a nossa moeda!
 
Eu recordo-me perfeitamente dos preços em alguns artigos dobrarem. de 50 escudos passaram a 100 escudos (50centimos),
 
Parece o mesmo 50 escudos transformar-se em 50 cêntimos, mas não é. Ok, está bem, a entrada da UE já faz tempo e é um erro correlacionar isso a crises posteriores… pois sim! E o poder de compra? Nós perdemos.
 
Nós fomos perdendo ao longo dos anos, seja com a troca da moeda, seja com a inflação. Estamos sempre a perder.
 
Ok. olhamos a um ordenado de 550€, em escudos temos mais de  110 000,00 escudos. Bom, a viver na era dos escudos era o máximo. E muitos foram induzidos em erro aqui. Ao fazer o diferencial de uma moeda para a outra. É que se esqueceram da análise aos consumos. Os preços dobraram! E recordo-me perfeitamente disso ser debatido na minha rua, e de ouvir de alguns dos habitantes mais velhos que isso era "estupido", pois era. Mas alguns acabaram a vida pior do que poderia ter sido possível se este "engano" fosse evitado. Esbanjaram e não tiveram suporte de quem os pudesse ajudar a perceber a moeda. Um desses vizinhos vivia em frente a mim. Sem regras e achar que tudo era bom. Que "agora estamos protegidos pelas Europas". Exacto, estamos Sr. Augusto, estamos! E repetia isso vezes sem conta durante aqueles primeiros meses. Eu miúda, sabia lá o que significavam certas conversas. Mas ouvia, presenciava. E fui crescendo com isso. Aliás, já descrevi isso mesmo, cresci a ouvir falar de dinheiro.
 
Economia;
Transações;
Exportação/Importação;
Estratégias e alianças comercias;
 
Tudo está na linha do positivo. Não nego.
 
Mas o bom português compara, compara o que tem na mão em euros e obtém o preço em escudos. Eu comparo. Tenho tios que também o fazem para tudo.
 
1€... só 1€... 200 escudos que davam para os meus avós fazerem milagres.
 
Aí estes tempos que mudam, e as adaptações que correm atras. Tenho pena no que diz respeito à generalização. Perdem-se essências.
 
10 anos depois do euro. (breve noticia)
Nem é preciso imaginar os 20 anos depois… Melhorar não me parece que vá, e já não falta assim tanto.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

?

Alguém me pode ajudar com isto?


Este registo é verídico?
Onde é que fica a Região desconhecida? (😝)

Ucrânia? leem-me na Ucrânia. Espero que seja bom sinal.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

(Sei lá que título dar a isto...)

Sempre foi assim, e parece que com o passar dos invernos (e recentemente outonos) a coisa piora. Chego a pensar se não tenho descendência desse mundo louco vampírico. Evito que as minhas mãos se passem muito pelo cabelo ou pele mais exposta, é certo que as mãos acumulam tudo o que é porcaria, então o melhor é manter longe, mas quando me toco. Aí Jesus Cristo, as minhas mãos parecem mortas de tão geladas. ⛄⛄
E sim… Ouço todas aquelas típicas análises "tens má circulação" "tu comes?"... eu sei lá. Sei é que sou a única na família com esta reação a dias mais frios. E sim, eu como, faço desporto, uso roupa, … mas nem preciso que os dias estejam em pleno inverno, basta descer uns 5 graus (das Tº de verão) e pammm, cá estamos. Mãos de gelo.

(conhecem mesinhas caseiras que possam ajudar?)

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

2.925,82€, ainda cá estou? ainda.

O desafio de Maio, imposto porque achei que o ano estava a correr bem (e estava/está), fez-me colocar como meta, juntar mais 2.925,82€ até dia 31 de Dezembro. As razões são várias. Eu gosto de números. Sou regrada com datas. Sou supersticiosa em números.
 
Eu sempre fui assim, (e esta publicação ainda não sei se vai ao encontro da análise financeira do momento se ao facto de descortinar um pouco mais sobre mim), quando meto algo na cabeça vou, e pode até dar porcaria, mas vou, faço e volto ao mesmo lugar se for preciso.

Acho que as consequências em si nunca me meteram grande medo, ou me impossibilitaram de ir atras de algum sonho/objetivo. Isto claro, com regra, educação e disciplina. Escusado será dizer que a regra é a imposta por mim, e no fim muitas vezes ouço o "eu bem te avisei!".
Posso garantir que até hoje não há nada que me arrependa de ter decidido. De ter feito. Ou melhor, provavelmente em algum momento devo ter pintado as unhas todas de preto, sim a probabilidade é de, sem talvez e com certezas, de 100%, … nada contra a cor. mas(????) agora? é um redondo não!

Mas este desafio foi demais, houve/há dias em que fiz/faço as contas e concluía "na boa, vou conseguir até passar, mas o combinado é o combinado, passo o ano com x na conta", no dia seguinte ou dois ou três dias depois "isto não vai ser possível, só em janeiro, em janeiro já passa! mas janeiro não é dezembro" e por ai fora.

Algo em mim, desde sempre, me é difícil aceitar, o falhar.


É apenas um número. É.
Mas a esta data já sei que não vou atingir o objetivo em Dezembro. Pelas contas na primeira semana de Janeiro já conseguirei o número redondo do meu lado. Mas lá está, Janeiro não é Dezembro. Mesmo que com, apenas, uma semana de diferença. Comecei a escrever esta publicação em Outubro, quando me apercebi que não ia conseguir. Deixei os primeiros 5 parágrafos em rascunho até hoje, em que decidi pegar nisto outra vez e dar continuidade e uma justa conclusão ao assunto. Quando fiz contas e vi que não seria possível fiquei logo trise, fiquei. É algo que não controlo, falho e sinto-me logo nula em tudo. Andei assim por mais de uma semana. Depois ia-me forçando a refazer contas, a analisar, a ponderar, a juntar tudo o que tinha. Verificava novamente que não iria dar. E refazia. E anotava, rasurava, somava outra vez, e outra. Não, não me fiz louca pela falha, mas ainda tentei, claramente, ver se era possível, se poderia, ainda, à distância que estamos do dia 31 de Dezembro, dar a volta. Não é. Aceitei depois. Alguns dias depois. E hoje estou aqui, a saber que a falha também ensina. Em Dezembro de 2017 planeei um ano para os 2mil, em junho tinha esse valor. Gente eu continuei, poupei de Junho em diante, com boas percentagens sobre o valor líquido recebido. É claro que o primeiro impacto foi de desanimo, mas a ideia estava lá, está cá! É a de continuar. Para em Janeiro atingir o objetivo devem entender que não estimo ficar longe da minha margem certo? então também podem perceber que o ano foi muito bom para mim. Falta Novembro, falta Dezembro. E faltam anos que virão. Tudo se compõe. Nada está perdido.
Não é o discurso de quem se conforma com a perda/falha/erro. Não é.
Levei dias a processar. Eu não perdi rigorosamente nada, só ganhei.
Este ano não consegui, do próximo correrá melhor, seja qual for o plano. Seja qual for a área da vida.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Porquê o anonimato?

Nesta luta dos blogues, a identidade ou a falta dela podem ser limitadores para quem lê. Não se sabe quem está do outro lado, não se tem certeza da veracidade do que é escrito, não se acompanha a realidade da pessoa.
Compreendo. Mas quando decidi iniciar o blogue a ideia foi logo, de o ser anonimamente. O tema forte que escolhi para detalhar (tanto quanto possa) foi a poupança, ter alguém conhecido a ler-me poderia de algum modo inibir a forma como me expresso ou nos dados que transmito.
A maioria dos blogues que acompanho também são anónimos e não me faz confusão que o sejam, acabo mesmo por criar simpatia pelas histórias das pessoas e o facto de não saber se me cruzo com elas no meu dia-a-dia, numa viagem, num evento, não me faz querer descobrir quem são, nem perder o entusiasmo de as acompanhar.
Mas nem tudo é simples assim. Existem relatos de quem tenha sofrido horrores em perseguição à identidade, que tenha sido alvo de comentários depreciativos, comparações, conselhos. De conversas sobre o que foi escrito, palpitar sobre o que incomoda e foi relatado de modo anônimo, e foi desse modo violado.
Para quê a necessidade de tentar descobrir a identidade? Hackear contas não é algo que eu saiba fazer, nem nunca me interessei sequer pelo assunto, mas nas mãos de muitos não é difícil. Mas é algo constrangedor só de pensar.
Não escrevo nada de mal, nem de mal nem de mentira, mas se o faço de modo anónimo é porque não me quero expor do que sou inteiramente.
Se alguém que eu conheço lê-se o blogue, descobrir-me-ia? não sei. Existem traços que me poderiam denunciar, no entanto sei que me encaixo em grande percentagem com qualquer jovem da minha idade.
Se alguém me descobrisse? Encerrar o blogue seria uma opção. Eliminar as publicações mais detalhistas seria outra. A forma livre como escreveria é que nunca mais seria a mesma.
Não devemos agradecer uns aos outros por, mesmo que anonimamente, partilhar tanto? ensinar tanto? e fazer tanta companhia?

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Análise Financeira - Outubro

Outubro, outubro, 

outono, outono

Mais um ciclo a fechar, um mês que termina, 31 novas oportunidades de acordar e fazer diferente. O frio chegou. Com os casacos já é um entra e saí do roupeiro. E andasse nisto, zonzo e a reclamar do frio, do tempo, da vitória do Bolsonaro, da Maria Leal que desaparece com 1M do herdeiro D'eça Leal, das conquisses das novelas, e das guerras dos noticiários.

A verdade é que 2018 já não terá muito mais o que contar. Acaba Outubro e Novembro e Dezembro passam a correr.
Num mês em que vos fui falando de mim diariamente, financeiramente temos:


Entradas:
- ordenado: 88,4%
- part-time: 11,6% (melhor que Setembro)

Poupança:
- conta poupança: 32,5%
- moedas de 2€: 1,1%
- casa (*): 5,3%

Total: 38,9%

Não foi um mês fácil, é facto, muito abaixo do que tenho feito ao longo de 2018, mas aconteceu. Não há como fugir do resultado numérico. Se disser que não sei como aconteceu ,estou 50% verdadeira e 50% errada. Não sei como me deixei deslisar tanto, mas sei exactamente onde está o dinheiro (investimentos de natal, prendas/recordações).

* - Dinheiro em numérico que guardo em casa quando faço alguma compra e me sobram trocos. se não forem gastos até ao final do mês, guardo como se fosse poupança e deposito na conta poupança assim que possa.

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Entretinimento_01

Em outubro como em tantos outros meses e anos passados li e vi filmes, aliás, já conhecem esse meu gosto.

Em leitura, li apenas o livro de Patrícia Carvalho, "Anda aqui estou". Retrata a história contada por quem viveu os incêndios de 2017 em Portugal Continental. Sou do interior, vivi de perto algumas situações, e jamais esquecerei aqueles dias, mas ainda assim, assim que pus os olhos neste pequeno livro quis tê-lo e lê-lo em silêncio. Choca. É um livro duro mas de uma leitura muito fácil e rápida.

Em cinema, vi diversos filmes e é impossível passar-vos uma lista real, porque sinceramente não me recordo dos que vi neste (outubro) exacto mês. Mas houve um que me levou a iniciar a visualização de uma série.
O youtube está sempre a recomendar filmes, (normal, foca no que normalmente pesquisamos), sugeriu então o filme Instrumentos Mortais - A cidade dos ossos, inspirado na saga de livros de Cassandra Clare. Não é o típico filme que procure, mas abri o vídeo e fui lendo as criticas, eram maioritariamente positivas e mencionavam que se gostássemos do filme provavelmente gostaríamos ainda mais da série que surgiu depois do filme ser um fracasso em bilheteira de cinema. Bom, vi o filme e apesar do conteúdo num todo não ser forte, a história subentendida e os laços fizeram valer a pena o tempo de filme.
Fui atras da série, de nome Shadowhunters, tem o mesmo alinhamento do filme, mas evidentemente mais explorado, gosto do que subentende pela história principal. As ligações e ilações que se retiram de se olhar além da história contada. É uma guerra entre classes de espécies não mundanas (entenda-se por mundano, o que nós somos, pessoas normais), tipo vampiros, lobisomens, e shadowhunters que possuem sangue de anjo e salvam os mundanos de ataques desses monstros. Oh valha-me Deus! Eu a ver uma série destas. Pois…! O curioso e que me faz rir muitas vezes é o facto deles próprios usarem a expressão "Oh meu Deus" vezes sem conta! Irónico! (ou não)

Vou na temporada 2. Tem valido o tempo, quanto mais não seja para desligar do que é real e o dia-a-dia. Pena que a produtora já referiu que não irá continuar a história e acabará na 3ª temporada. (em Leitura temos 6 livros disponíveis), A história será rematada com 2 episódios extra.

Filhos, pais e padrastos

À uns anos uma amiga teve um trabalho de licenciatura em que deveria descrever uma diferença dos tempos atuais para os mais antigos. Frase s...