quarta-feira, 7 de novembro de 2018

2.925,82€, ainda cá estou? ainda.

O desafio de Maio, imposto porque achei que o ano estava a correr bem (e estava/está), fez-me colocar como meta, juntar mais 2.925,82€ até dia 31 de Dezembro. As razões são várias. Eu gosto de números. Sou regrada com datas. Sou supersticiosa em números.
 
Eu sempre fui assim, (e esta publicação ainda não sei se vai ao encontro da análise financeira do momento se ao facto de descortinar um pouco mais sobre mim), quando meto algo na cabeça vou, e pode até dar porcaria, mas vou, faço e volto ao mesmo lugar se for preciso.

Acho que as consequências em si nunca me meteram grande medo, ou me impossibilitaram de ir atras de algum sonho/objetivo. Isto claro, com regra, educação e disciplina. Escusado será dizer que a regra é a imposta por mim, e no fim muitas vezes ouço o "eu bem te avisei!".
Posso garantir que até hoje não há nada que me arrependa de ter decidido. De ter feito. Ou melhor, provavelmente em algum momento devo ter pintado as unhas todas de preto, sim a probabilidade é de, sem talvez e com certezas, de 100%, … nada contra a cor. mas(????) agora? é um redondo não!

Mas este desafio foi demais, houve/há dias em que fiz/faço as contas e concluía "na boa, vou conseguir até passar, mas o combinado é o combinado, passo o ano com x na conta", no dia seguinte ou dois ou três dias depois "isto não vai ser possível, só em janeiro, em janeiro já passa! mas janeiro não é dezembro" e por ai fora.

Algo em mim, desde sempre, me é difícil aceitar, o falhar.


É apenas um número. É.
Mas a esta data já sei que não vou atingir o objetivo em Dezembro. Pelas contas na primeira semana de Janeiro já conseguirei o número redondo do meu lado. Mas lá está, Janeiro não é Dezembro. Mesmo que com, apenas, uma semana de diferença. Comecei a escrever esta publicação em Outubro, quando me apercebi que não ia conseguir. Deixei os primeiros 5 parágrafos em rascunho até hoje, em que decidi pegar nisto outra vez e dar continuidade e uma justa conclusão ao assunto. Quando fiz contas e vi que não seria possível fiquei logo trise, fiquei. É algo que não controlo, falho e sinto-me logo nula em tudo. Andei assim por mais de uma semana. Depois ia-me forçando a refazer contas, a analisar, a ponderar, a juntar tudo o que tinha. Verificava novamente que não iria dar. E refazia. E anotava, rasurava, somava outra vez, e outra. Não, não me fiz louca pela falha, mas ainda tentei, claramente, ver se era possível, se poderia, ainda, à distância que estamos do dia 31 de Dezembro, dar a volta. Não é. Aceitei depois. Alguns dias depois. E hoje estou aqui, a saber que a falha também ensina. Em Dezembro de 2017 planeei um ano para os 2mil, em junho tinha esse valor. Gente eu continuei, poupei de Junho em diante, com boas percentagens sobre o valor líquido recebido. É claro que o primeiro impacto foi de desanimo, mas a ideia estava lá, está cá! É a de continuar. Para em Janeiro atingir o objetivo devem entender que não estimo ficar longe da minha margem certo? então também podem perceber que o ano foi muito bom para mim. Falta Novembro, falta Dezembro. E faltam anos que virão. Tudo se compõe. Nada está perdido.
Não é o discurso de quem se conforma com a perda/falha/erro. Não é.
Levei dias a processar. Eu não perdi rigorosamente nada, só ganhei.
Este ano não consegui, do próximo correrá melhor, seja qual for o plano. Seja qual for a área da vida.

3 comentários:

  1. Olá!

    Fazes muito bem em planear as tuas poupanças e estabeleceres metas! Umas vezes consegue-se, outras vezes não. Mas devemos sempre tentar!
    Olha, eu só me arrependo daquilo que não fiz!!! Daquilo que fiz, mesmo que não tenha corrido bem, não me arrependo nada!

    Beijinhos
    Margarida
    https://minhacasadopatio.blogspot.com/

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  2. Não sei do que juntas, mas vem aí o Natal, ainda deves receber uns trocos, não ajuda?
    Ou do teu part time, por exemplo.

    Mas olha, já é uma grande vitória!

    Beijocas

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  3. O que importa é nunca desistir e no próximo ano manteres a fasquia e tentares atingi-la.

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