quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Investimentos, e as n opções

2018 foi um ano longo no que respeita à poupança, mas nestes dois últimos meses a dinâmica tem mudado para mim.
Comecei por me querer sentir segura a nível financeiro, e é uma luta que já vem de 2017. Todos devíamos começar por aí.
 
1º - Controlo de dívidas, não tinha, mas passei a controlar mensalmente custos anuais, p.e. encargos automóvel.
2º - Criação de um fundo de emergência, não tinha, mas já tenho 😊. Numa conta não à ordem, porem disponível em caso de urgência e a render juro.
3º - Investimentos.
 
E é nos investimentos que tenho andado a perder tempo sempre que posso e daí ter dito que a dinâmica mudou, já me sinto minimente segura para começar a estender as opções. Já percebi o porquê de haver pouca gente a falar disto... Dá trabalho, consome tempo e disposição.
 
Analisar taxas, rentabilidades/prazo, sim que temos investimentos a 3, 6, 9, 12 meses e por aí fora, consome.
Tenho sobretudo analisado opções de baixo risco. Para iniciar tem de ser com os pés firmes. Quando se iniciam estas análises não se podem considerar apenas a rentabilidade e composição do fundo (o montante aplicado é repartido por obrigações, deposito, liquidez...) p.e., existem os custos associados (comissões de gestão/depositário/resgate…) e é importante ter isso em consideração.
 
Algo que me tem deixado intrigada são os seguros de capitalização, são produtos de "poupança" que nos oferecem com o passar do tempo (anos) redução de taxas fiscais. É possível encontrar alguns estudos realizados na internet e até dados pormenorizados de algumas instituições. Infelizmente o banco com que trabalho nem um piu tem online. O próximo passo é ir pessoalmente à instituição e falar com o responsável da delegação sobre as condições desta aplicação neste banco.
 
Interessa-me a possibilidade de ganhar mais com o dinheiro que tenho, de o por a trabalhar para mim e de aumentar o património sem esforço (sempre sem risco), mas até "troco a vista" com a folha excel que já tenho de simulações. É o que faz haver tanta opção. Pena haver pouco dinheiro 😡.

9 comentários:

  1. Não te imaginas a fazer isto? :

    https://www.investirnabolsa.pt/como-investir-no-sp-500/

    (O artigo é um bocado extenso e parece complicado, mas é porque o autor explica os passos todos em detalhe.)

    Isto (bem, algo parecido) será um dos meus (para já 3) pilares de investimento, a partir de Fevereiro ou isso, depois de certa compra informática. (Quero dividir os investimentos/poupanças, de forma a não pôr todos os ovos no mesmo cesto.)

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    1. Olá :)
      Vou ler a respeito.
      Não por os ovos todos na mesma cesta também é um dos meus propósitos, daí as diferentes análises

      Obrigada :)

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    2. Já agora, esse fundo de emergência que mencionas, está a render que tipo de juros? Se quiseres dizer, claro. :) Eu ainda pesquisei pouco sobre esse tipo de coisas, já que a ideia que tenho é que os juros são tão baixos (além de inferiores à inflação) que acabam por ser quase indistinguíveis de deixar o dinheiro na conta à ordem. Mas posso, é claro, estar errado...

      Eu, para já, e muito por alto, estou a pensar em dividir os investimentos entre:

      1- acções (fundo s&p 500, e talvez uma ou outra acções individuais, que são mais arriscadas, por isso o investimento será mais modesto)

      2- ETFmatic (ou outro robo-advisor que suporte Portugal, caso apareça algum até lá)

      3- algum tipo de conta de poupança (para servir de "linha de base", já que não espero que renda nada palpável).

      A ideia seria pôr, todos os meses, quantias iguais em cada um dos "sacos" (sem me preocupar com subidas, descidas, etc.), o que, além da diversificação do risco, também permitiria ver (e partilhar) qual das coisas está a render mais (se bem que um ano ou dois são períodos muito curtos para tirar conclusões).

      Mas tudo isto, para já, são só vagas ideias. Mais uns meses e veremos. :)

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    3. A verdade é que não estás muito longe da verdade. Contas "poupança" com o dinheiro a qualquer altura disponível (mesmo que com a condicionante de perda de juros) têm taxas muito baixas. Mas, isso, em qualquer banco. É como acabas por dizer, torna-se indistinguível ter lá o dinheiro ou numa à ordem.
      Ainda assim eu prefiro, não que me faça confusão tê-lo na à ordem, ou que caia em tentação de o gastar, mas é mais por organização.
      É também importante perceber se o juro recairá, depois do prazo definido, sobre o valor de constituição da conta e funcionará de ano a ano (se for esse o prazo "contratado"), ou se o juro é sobre o valor de abertura mais os depósitos realizados ao longo "desse ano".

      ETFmatic não é uma plataforma britânica? o brexit não condicionará a coisa?

      Parece que tens tudo muito bem definido para a próxima fase :)

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    4. Eles estão registados no Reino Unido, sim, mas já disseram que têm "planos de contingência" para o caso de um "Brexit duro" (possivelmente registar empresa noutro país europeu). De resto... vamos ver.

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  2. O problema dos fundos de investimento, é que se não tem risco, os juros que ganhas são baixíssimos!
    O meu marido criou um PPR com um risco de nível 2 e está a perder dinheiro, e o risco não é alto....
    Eles hoje em dia pouco dão.

    Informa-te mesmo bem. Quase que chega a ser tudo engodo.

    Beijocas

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    1. Exatamente, é esse o meu medo. As hipóteses que tenho andado a considerar estão também, ao momento, catalogadas como sendo de risco tipo 2. A questão é que gostava de investir para ganhar, mesmo sem risco. Porque Portugal já teve essas opções, dinheiro seguro a render bom dinheiro.

      Pena que tudo se adapte com o tempo, caímos na crise e não há ninguém que retire esta mentalidade. E eu até percebo, porque sou a primeira a querer convidar muito boa gente a vir aqui, ao interior, ver como se vive e em que condições… mas pronto.

      Obrigada pela partilha,
      beijinho

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  3. Os seguros de capitalização no meu banco são um engodo, ou então era eu que tinha muita espectativa, alem de que esperar 8 anos para ter os benefícios fiscais parece longínquo, ou no mínimo esperar 5 ou +. Resultará para quem quer aplicar sem fazer intenção mesmo de o usar.

    bjs, Marta

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    1. Olá Marta,
      Pois, esse é o meu medo, que seja engodo para aplicações e rentabilidade 0. Porque da informação online que retirei os benefícios fiscais são a prazo e se for para ter o dinheiro apenas 2, 3 anos esses benefícios são logo perdidos… mas também não sei com que taxas trabalha o meu banco.
      Tenho mesmo de me informar.

      Obrigada

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Poupança de Março

Mais um mês deste calendário de 2024 a terminar, e não fui muito além daquilo a que me propus no inicio do mês a nível de poupança.