segunda-feira, 9 de junho de 2025

Outras coisas

Hoje venho falar assim de coisas várias.

- Compramos em Maio o último pacote de fraldas. Aos 2 anos e 7 meses. 🎉 e é mais uma vitória.

- No sábado tive um evento fora do part-time que tenho. Saí de casa ainda não eram 7 h, voltei à minha terra às 15+/-, fomos diretos a coimbra (que a avó do namorado foi operada e o estado é delicadíssimo, nem 10 min lá pode estar.). Nos entretantos do dia, eles iam sair de carro para a casa do irmão do namorado, pois ele também iria, fico sempre preocupada e com medo que algo aconteça. Quando me deitei olhei para o meu filho e agradeci ele estar ali e tudo ter corrido bem. Estar seguro e de saúde. E como estava tão cansada, com evento, com a hora de levantar, com as horas infindáveis de carro, com a preocupação de que quando não estou que aconteça algo, antes de adormecer lembro-me que o meu coração apertou e pensei "então é isto que Deus sente por nós?, esta dor de algo correr mal? de nos desviarmos do caminho? ele sente como sentem as mães?"... e apaguei, adormeci até de manhã.

- Já só me falta pagar a água, meo e mais alguma alimentação que seja precisa. E uma prenda para a mãe.

- Poupei até agora 163,10€.

- Tenho livres ainda +/- 500€.

- Esta semana tem um feriado amanhã, que sinceramente, o meu corpo precisa. A minha mãe faz anos quarta. O meu filho está cada vez mais engraçado e agora diz que eu sou a: "minha pequenina", porque ele de pé em cima do sofá já me passa e bem a cabeça, comigo sentada.

- Comprei dois livros, um para mim e outro para ele, de formas e picotados para treinar a assertividade nas linhas e na caneta, não liga nada aquilo, ainda, e eu também não me importo. Apesar de que foi ele que o escolheu. Só em livros este ano já se foram 100,92€.

- Ando cansada.


14 comentários:

  1. Acho muito bonita a tua relação com Deus, gostava um dia de te ler a escrever sobre isso.
    Bjs

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    1. Bom dia,
      Obrigada, cresci na igreja católica. Afastei-me por anos quando o meu pai faleceu, não aceitei de forma nenhuma, Deus deixou de existir, 4 anos depois entrei numa igreja local, chorei por meia hora seguida, como choram os bebés. Pedi desculpa e agora Deus é um amigo, falo com ele todos os dias e na hora que me apetecer, falo como se falasse para qualquer outra pessoa. Não rezo como rezam os "normais", rezo na minha conversa com ele... no meu agradecimento, e sem hipocrisia nos meus pedidos também.

      Uma boa semana :)

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    2. Entendo perfeitamente esse afastamento e uma espécie de revolta pois foi o que senti quando o meu pai faleceu, agora já fiz as pazes e também eu tenho a mania de falar em vez de rezar tradicionalmente. Vou a Fátima de vez em quando agradecer e quando necessito de ajuda para que algo se resolva já voltei a colocar a lamparina acesa ao pé das imagens da Ceia dos Apóstolos, Sagrada Família, Jesus Crucificado e Rosto de Jesus, que estão todos numa prateleira do móvel da sala (durante vários meses apenas olhava para eles quando ia limpar o pó, felizmente consegui ultrapassar a revolta).

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    3. Sim, é isso Marisa, a revolta... Ficamos desolados, e é mesmo essa a palavra, a revolta. A minha só passou 4 anos depois.
      Beijinho

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    1. Passa mesmo Ricardo, mas sabe o que me deixa mesmo feliz? É que agora o tempo passa rápido e é o melhor de sempre :)
      Uma excelente semana para si

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  3. Boa, parabéns! Mais um marco :)

    E parece-me que estás a precisar de férias. Está quaseeee! Aproveita o feriado.

    Bons valores, excelente mesmo.

    Beijocas

    Cláudia - eutambemtenhoumblog

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    1. Acho que sim, ando mesmo a precisar de férias. Mas o feriado já vai ajudar :)

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  4. olá...perdi o meu doce príncipe... confesso que me apeguei em vários momento à fé.. a minha, a fé de quem acompanhava.. quando ele partiu perdi a esperança... com a distancia que ainda preciso ...

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    1. Lamento, profundamente. Também tenho um caso familiar muito próximo de uma perda... fica sempre o vazio, de quem vive na pele e de quem acompanha de perto tamanha dor.
      Sinta-se abraçada!

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  5. Olá! Por aqui estava difícil o meu filho iniciar o desfralde, mas no dia da criança lá aceitou o bacio e fez 2 xixis logo nesse dia. Agora tem feito sempre e já pede e vai buscar o bacio sozinho. Acho que também já não compro mais fraldas! Mais uns trocos que se poupam!
    Quanto a Deus, não acredito, não sou crente, aliás, um dia destes irei mesmo anular o meu baptismo. Não sei se por ter perdido a minha mãe com 8 anos mas não consigo de todo, acreditar. Nem numa igreja entro. Acho uma falta de respeito alguém tão critico como eu sou entrar num espaço tão sagrado para os crentes. Daí não entrar, de todo. Abri a excepção para ir dar água aos cunhados da minha irmã e à minha irmã no funeral do filho de 6 anos, porque estava um calor insuportável e eles não queriam sair de lá. E abri outra, para baptizar um dos meus afilhados. Pode parecer exagerado mas tive várias sessões com o meu psicólogo para aceitar esta ideia de ir participar num ritual religioso, no qual não acredito minimamente. Foi bastante difícil para mim "digerir" e senti-me angustiada do princípio ao fim, não sei explicar. Mas como eu costumo dizer, política, futebol e religião nem vale a pena discutir, cada pessoa tem a sua forma de encarar e acreditar.
    Ainda bem que conseguiste fazer as pazes com o teu Deus, se isso te traz alguma paz.
    As melhores para a avó do namorado.

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    1. Mesmo tendo o "meu Deus" consigo pôr-me no seu lugar Inês e compreender o que sente e o que diz aqui em meia dúzia de palavras.
      Pela história de vida que nos contou, se eu tivesse passado por isso se calhar seria como a Inês, aliás, foi como fui durante os 4 anos que me afastei de Deus... nada existia.
      Consigo compreender perfeitamente. Não julgo. Cada um de nós com a esperança onde achamos que vale a pena, ou onde nos tranquilize.

      Boa, ainda bem que o seu menino também já dá indícios de deixar a Fraldinha, é muito bom ver a evolução deles, e a autonomia também. Que corra bem :) , deste lado a sesta já é feita sem, só de noite é que fica, porque dorme a noite toda +/- 11h e ainda tenho medo que faça, mas tem acordado seco.

      Beijinho

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  6. Olá a todos!
    No que toca a religião, sou católica desde que nasci (fui batizada com 10 dias) por opção dos meus pais. A infância foi como a maioria das pessoas católicas, frequentar a catequese, missa entre outras, mas creio que foi uma fé “ligeira”. Em adulta tive uma fase de afastamento. Hoje sou uma católica praticante e com outra maturidade. Acredito muito em “Deus”, leio Bíblia diariamente e tenho pena por ter andado à deriva por tanto tempo, atribuo isso a muita ignorância da minha parte. Quem me dera ter sabido o que sei hoje.
    Também tive as minhas perdas, avós, uma irmã (com 7 anos de doença), um irmão (com 24 anos de acidente). Todas as perdas são difíceis, mas hoje encaro de modo diferente. Todos nós vamos morrer e todos nós temos a nossa hora, há sempre uns que vão primeiro que outros. É difícil aceitar porque não queremos ficar sem as pessoas que amamos, talvez porque a nossa mentalidade é “muito o medo de morrer”, a ignorância pela fase seguinte, etc. Difícil explicar…
    No entanto a Igreja diz-nos que sendo fiéis a Deus após a nossa morte na terra iremos para um sítio melhor que aqui e que iremos encontrar os que já partiram. Por isso agarro-me a essa promessa feita por Jesus Cristo. Também acredito em milagres e sou abençoada com muitas graças todos os dias.
    Sei que grande parte dos que dizem não acreditar, ou dizerem-se católicos não praticantes seja por ignorância, por não conhecerem mesmo (foi o que se passou comigo durante muito tempo). Não sei dizer se a catequese que tive em criança foi “fraca ou pouca” ou se fui eu que fui “uma cabeça no ar” e não reti a informação que me passaram. Para realmente conhecer bem a nossa Igreja precisamos de catequese a vida toda, todos os dias aprendo, temos tudo na Bíblia e no Catecismo da Igreja Católica.
    Eu acredito em Deus, respeito todos que não acreditam ou que têm outras religiões diferentes da minha.
    Bjs, Lucia

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    1. Olá Lucia,
      Obrigada pela sua partilha, tão detalhada. Realmente quando conhecemos Deus, a fé torna-se noutra coisa, na vivência.
      Também respeito todos e todas as escolhas que tenham sobre religião, afinal é algo tão pessoal...

      Ter perdas é-nos inevitável na vida, mas são dores absurdas, muito difícil mesmo de gerir. Espero não passar por nenhuma tão intima nas próximas dezenas de anos.

      Beijinho Lucia

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