quarta-feira, 28 de maio de 2025

Países Baixos - E ter dinheiro em casa

A semana passada já vos falei disto, uma noticia que saiu por informação do Banco Central dos Países Baixos de que deveríamos de ter em casa 70€/adulto + 30€/criança residentes. Dinheiro vivo/papel.

Isto seria para: (segundo a notícia) ter uma almofada financeira para resistir a 3 dias de compras básicas caso o sistema financeiro falhasse. 

Bom....

No inicio do ano a comissão europeia manda para o ar um kitt de emergência para uma emergência a 3 dias, ainda hoje me lembro da minha resposta "para quê enlatados, tenho comida que chegue para bem mais de 3 dias", "para quê uma lanterna???". Exato,

28 de fevereiro, apagão.

Agora esta ideia de ter dinheiro em casa para caso seja necessário comprar básicos (água, pão, etc's) poder ir aos estabelecimentos sem constrangimentos... E pior, a noticia dizia também que os estabelecimentos se deviam munir de processos manuais.

Aí aí aí aí;

Não é preciso ser muito esperto para ver que num geral a politica anda a gritar por todo o lado. Temos lideres com impacto mundial capaz de começar uma guerra de um dia para outro sem se importarem com nada nem ninguém.... mas sem alarmismo que eu gosto pouco disso,

trago-vos aqui esta publicação... porque eu não tenho dinheiro em casa.

O dinheiro que tenho, físico, são 70€ (que até são os que tenho vindo a juntar mensalmente para  as férias), de resto.... zeros. O namorado tem por acaso e bem mais.

Desde que alguém aqui me falou, em comentário, que a casa podia ter um incêndio etc, que resisto à ideia de juntar dinheiro em casa 😐, e se calhar devia... 

Também trago comigo dinheiro da empresa, que por norma é mesmo dinheiro físico e disponho para pagar o que for necessário de processos que eu vá tratando. Que não sendo meu e não conseguindo aceder ao banco por 3 dias, a necessitar, usaria. (e depois iria REPOR obvio, não vá a pessoa que me julgou por usar dinheiro do meu menino para adiantar a minha poupança um mês e que repus logo mal recebi o ordenado ler isto, e comentar o mesmo da altura.)

Mas fico a pensar, até que ponto uma percentagem das nossas poupanças não deveria estar mesmo em alcance numerário rápido, nosso, logo ali?

10%?

5%?

Um valor fixo? 500? 1000 €? ..............


Desde que fui mãe que penso nas necessidades de uma maneira mesmo muito diferente, aliás, quem anda por aqui desde antes da altura de ser mãe, sabe que eu já era regrada, mas não tanto como agora. A minha cabeça pensa muitas vezes ao longo do dia, de que "não posso falhar". 

E fiquei a pensar nisto, confesso. Não sei ainda o que decidir, se sim, se não e que valor. Mas será realmente algo a pensar... por estes dias.


**


Por outro lado, e se sim, se tivéssemos o dinheiro em casa paradinho, não seriam os bancos obrigados a subir as taxas de juro para nos cativar a lá mete-lo? como outrora, lá pelo tempo dos nossos avós?

Pois, dá que pensar.

17 comentários:

  1. Bom dia Teia.
    Já diz o ditado que ''gato escaldado de água tem medo''. Já tive dinheiro em casa e no que deu? Fui assaltada: Deram com ele, fiquei sem ele. Polícia chamada, nem impressões digitais tiraram apesar de ver dedadas por tudo quanto era lado (eu sei que essas marcas não estavam lá antes). Portanto, o risco é muito. Portanto o que tenho em género, anda comigo para onde eu vou.

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    1. Olá bom dia,
      Sim, lembro-me que já escrevi sobre dinheiro em casa e por acaso me terem falado disso, assaltos e incêndios e o ficar sem nada...
      Com impressões e a polícia não quis saber? Realmente, assim não se pode confiar não.

      Sim, o dinheiro que tenho por acaso também está na carteira.

      Beijinho

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  2. Também li a notícia e é complicado. Eu tenho dinheiro em casa, em envelopes e num mealheiro, do abono dele e da limpeza das escadas... Nesse sentido, até estou tranquila. Mas realmente dá que pensar.

    Mas... infelizmente, se voltar a acontecer alguma coisa, já sabemos que as parvas das pessoas vão a correr comprar este mundo e o outro! Logo, ter dinheiro ou não, de pouco serve, já que esvaziam tudo.

    Em relação à comida, tenho sempre enlatados e desde o apagão, tenho água, que a minha mãe me deu. E só no frigorífico tenho alguns 4L de água fresca, que bebemos mesmo muita.

    Olha, nem sei que pensar, sinceramente. Para 3 dias, desenrasco-me, acho que sim.

    Beijocas


    Cláudia - eutambemtenhoumblog

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    1. Pois, a questão nem é os 3 dias, que isso eu também conseguia passar bem, é tudo o resto... e é como dizes, ia ser uma correria novamente, era aos supermercados e aos multibancos (caso dessem).

      Já não sei bem o que pensar destes "avisos".

      Eu o dinheiro que tenho, e falo na publicação, anda mesmo na carteira da mala. Mas o namorado tem em casa sim.

      Beijinho

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  3. Ter uma almofada para despesas de emergência em casa é sempre necessário, para todo o tipo de imprevistos (uma falha no MB, um sos, doença em que precisemos de farmácia em casa, por ex.). O argumento do incêndio é um pouco tolo: deixamos de comprar um bom computador, um bom sofá, um bom colchão, ou sequer de mobilar a casa porque “pode haver um incêndio”??

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    1. Nessa lógica dos bens até concordo, mas em caso de incêndio realmente é coisa que não se consegue evitar ter em casa, dinheiro é, pode não estar em casa.

      Mas compreendo essa analogia, e sim, uma pequena quantia de almofada para essas questões que abordou acho apropriado sim

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  4. É realmente de deixar uma pessoa "com a pulga atrás da orelha". Confesso que não tenho uma mochila preparada com tudo o que necessito para três dias se tiver de sair a correr. Mas se calhar não seria mal pensado, mas por outro lado custa-me chegar a esse ponto.
    Tenho lanternas, rádio a pilhas, algum dinheiro em casa para uns bons dias, comida que chegue para vários dias sem acesso a compras também.
    Mais que isso, espero não me vir a arrepender, mas para já não tenho. Infelizmente acho que num caso de catástrofe uma pessoa sabe lá sequer se consegue sair de casa e em que condições, mas pronto, por outro lado mais vale prevenir que remediar...
    Quanto ao dinheiro, eu acho que se pode ter com conta peso e medida. Conheço quem tenha 150.000 euros em casa, a poupança de toda uma vida. Eu jamais dormiria descansada com esse valor em casa, fosse um assalto ou incêndio, ia tudo à vida. Mas ter uns 1000 euros por exemplo não é nada que me deixe intranquila. No dia do apagão, acho que cheguei aqui a dizer que o meu marido ainda saiu de casa para comprar um gerador e tínhamos dinheiro físico para isso. E neste caso, eu não ando com esse valor comigo diariamente.
    Beijinho.

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    1. Essa questão da mala pronta...meu Deus, nunca pensei nisso, mas realmente se tivesse de sair à pressa tenho tudo em cada sitio, ia demorar a juntar numa mala.. documentos, roupa, água, enfim....
      Mas espero nunca ter de passar por isso, por isso é que acho que nem se pensa nessas coisas.

      150 mil em casa nem pensar, nem 10 mil quanto mais, mas pronto, cada um com as suas ideias. Mas concordo com a Inês, até mil euros não acho despropositado.

      Beijinho :)

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    2. Eu percebi que era a Teia. Eu tenho algum dinheiro, nenhuma quantia certa, quando atinjo um certo valor acabo por depositar e se calhar nessa altura fico com menos em casa mas depois vou juntando e se calhar fico com mais. Como também tenho envelopes separados para diferentes finalidades às vezes nem eu sei quanto tenho no total. E isto fora as moedas que vou juntando, que só em moedas de 2 euros na última vez que contei já eram mais de 500 euros. Num aperto lá ia eu com aquele peso todo em moedas para onde fosse preciso, mas dinheiro é dinheiro!

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    3. Tal e qual, dinheiro é dinheiro, eu também fazia o mealheiro das moedas de 2€ as normais e depois ia depositar. Hoje em dia só tenho as moedas de coleção, que também são bastantes mas essas nem entram no meu bolo total de "poupanças", pois não tenciono gastar :)

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    4. Estas não são de colecção nem pretendo guardar, foram mesmo só uma quase brincadeira de ir separando estas moedas e sem me custar nada juntei mais de 500 euros. Mas quando considero as poupanças ou valores que tenho nunca contabilizo este valor, que parecendo que não já é considerável. Também tenho à volta de 140 euros em trocos, que tenho mesmo de ir trocar ou depositar. Não gosto de andar com moedas na carteira e acabo por deixar as moedas mais pequenas em casa e assim se vai juntando mais um bocadinho. Para essas até comprei um daqueles mealheiros que contam automaticamente o valor que lá pomos para ir tendo noção (mas já está cheio).

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    5. Bem a Inês é a mulher dos mealheiros, mas é mesmo isso, sem se aperceber vai juntando até bons valores e isso ajuda a poupar sim, sem falar que na necessidade rápida do dinheiro o tem mesmo à mão.

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    6. Sim, sem dúvida. O meu marido diz-me que temos dinheiro escondido em todas as divisões da casa! Ah ah ah

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  5. Já me ri contigo, o apagão foi a 28 de Abril e não de Fevereiro...foi no dia de aniversário do meu marido :) Também tenho dinheiro em casa (desde que começou a Guerra na Ucrânia), por acaso algum em frascos de vidro, outro nos de plástico do capuccino, para não ganhar humidade/bolor, etc. Como o marido da Inês, por aqui também está espalhado, em caso de assalto seria impossível encontrarem todo (por vezes nem eu já sei onde guardei...tenho uma espécie de cábula com os nomes dos sítios)

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    1. Olhe boa chamada de atenção Marisa, andei 2 meses para trás ahahaha
      No outro dia vi uma ideia genial, num fraco de vidro meteram um rolo de papel dentro e meteram o dinheiro dentro do rolo e depois massa à volta e fecharam e meteram na despensa.... para mim aquilo era mais um pote de massa. Achei útil.

      Beijinho

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