A publicação da Cláudia de ontem fez-me pensar.
Eu cortei tanta gente da minha vida nos últimos anos, que meu Deus... Por questões muito óbvias,
as pessoas não tinham o mesmo interesse que eu, em permanecer, em ser amigo, leal, retirar verdadeiro tempo.Duas das mais óbvias:
- Uma amiga que sempre, sempre que nos encontrávamos, era a tomar um cafezinho rápido, na hora de almoço e era sempre, mas sempre eu a pagar. Comecei a ficar farta, nem era por ser a pagar (mas também), apesar de fazer diferença, pagar um café ou dois claro. Mas por parecer ser uma amizade comprada; Quer dizer, precisava de estar ali, a correr numa hora de almoço a beber café, para ter "aquele tempo" de conversa, de amizade. Ridículo. Comecei a cortar e foi o melhor. Hoje vivemos na mesma rua, ironia das ironias, falamos quando nos encontramos como é óbvio, mas nada como antes. E não me arrependo nadinha.
- A outra amiga, ainda à pouco falei nela aqui, por causa de 5 livros que lhe emprestei. À mais de 5 anos, não os devolveu. E como era hábito de vez em vez nos falarmos pelo Messenger, visto que ela está fora e só vem duas vezes a Portugal por ano, e em muitos deles só vem uma vez, e sempre íamos pondo a par as novidades, quer minhas, quer dela. Pois desde que perguntei pelos livros, abriu a mensagem e nunca mais me respondeu ou fez conversa sobre fosse o que fosse. Esqueci também.
Eram amizades de anos!! Desde o 5.º ano de escola, muito apegadas e pronto... tornou-se nisto.
Dois exemplos simples, que me mostram que as pessoas não estão como eu nas amizades, e se assim é, eu prefiro estar sozinha mesmo nesse aspeto.
Amigas? tenho, hoje em dia, apenas duas. E com uma delas já começo a perder alguma ligação também...
Não ter um circulo de amigos é um falhanço na vida
ResponderEliminarDepende,
Eliminardepende mesmo muito dos conceitos que se têm sobre amizade.
Tantas amizades que se vêm que são só para copos ao longo de um balcão em qualquer café/bar e depois?
Quando se precisa?
Eu tenho um conceito de amizade mesmo muito restrito, amizade tem de ser uma confiança plena e total numa pessoa que eu possa rir e chorar sem ser censurada. Que não sirva só para favores ou louvores de uma das partes. É partilha e amor até incluído.
E se não vejo que seja retribuída ajo da mesma forma. E vê? Se eu deixei de procurar, também nunca mais fui procurada, a diferença é que eu fiz questão muito tempo e por isso escrever que sentia que era uma amizade "comprada".
Enfim... muito haveria a escrever sobre isto
Concordo plenamente. Eu já deixei cair muitas amizades ao longo dos tempos que, pelos vistos nunca o foram.
ResponderEliminarÉ como dizes, se só procuram quando precisam ou não procuram de todo, é pôr a andar.
Amigas que só me criticavam, que eram interesseiras, que quando eu precisava nunca estiveram disponíveis... Ah, dispenso!
E estou como tu, a afastar-me até já dos poucos que tenho, porque realmente não vejo interesse mútuo, interesse nos mesmos assuntos, em evoluir, nada. É horrível.
Beijocas
Com tanta evolução à nossa volta parece que as pessoas pararam, não evoluem no pensamento, na projeção e sim isso custa um bocadinho.
EliminarSó se dá valor ao fútil e eu sou muito contra isso.
E se sou eu que não me identifico e "estou mal", pois que sou eu que me afasto.
Beijinho :)
Tenho 55 anos e muitos conhecidos mas poucos amigos, não considero um falhanço, isso é treta, poucos mas bons daqueles que se preocupam connosco, que repartem alegrias e estão lá na hora certa como a que estou a passar agora.
ResponderEliminarGostei!!
Olá Marina,
EliminarConcordo na integra. Poucos mas bons. E realmente tenho cada vez o meu círculo mais pequeno. :)
Beijinho e o resto de uma boa semana :)