É fácil desejarmos alguma coisa, e desejar muuuuuuito! É horrivelmente fácil. A questão que se impõe é "como lá chegar". Desejar e atingir são coisas muito distintas para serem injustamente comparadas nas nossas sínteses às questões.
Decidi poupar em 2017. Em 2018 dobrei as poupanças que tinha e ainda mais uns trocos. Em 2019 tento seguir a linha de raciocínio que me impus nos últimos tempos de 2018, mas a organização do que queria estava "meio" baralhada.
Estava a colocar tudo quanto conseguia poupar numa poupança a que muitas vezes chamava de "emergência" outras vezes de "dinheiro para começar uma casa (seja construir ou comprar)" e tantas, tantas outras vezes esta conta nem tinha obetivo e dizia que "poupava por poupar". Isto está errado!
1º colocava tudo quanto conseguia poupar no mesmo "cesto"
2º tinha diferentes definições (ou objectivos) para o mesmo dinheiro
3º não me estava a preparar devidamente para ter de mexer na conta em caso de uma emergência.
À que definir já o que para mim é emergência:
- Necessidade de troca de carro por avaria ou acidente do atual
- Perda de emprego
- Questões de saúde (pessoais ou familiares)
Fora estes casos, nada para mim é colocado em linha de emergência.
Como referi no 3º ponto supra, eu não estava, nem estou, preparada para retirar dinheiro desta poupança em caso de emergência, porque a verdade é que custou a juntar e é gratificante vê-lo crescer.
Então era hora de separar as águas e colocar nome nas metas que tenho.
Neste momento passam por:
- Conta poupança (atual) chegar a x€ para num futuro servir de entrada na aquisição/construção de uma moradia. A que chamei de "Futuro".
- Constituir uma outra conta, também sujeita a rentabilidade por juros, para servir de linha de apoio face a eventualidades que possam surgir no caminho. A que chamei de "Emergência". E emergência é o que defini anteriormente.
- Caso surja algum interesse em adquirir alguma coisa a nível pessoal, trabalharei esse valor mensalmente. Por ex. "gostava de ter um casaco novo de modelo x, cor xx", analiso o preço e dividirei por 4/5 meses de modo a poder comprar sem comprometer os meus objetivos iniciais mensalmente. A que chamei de "Fútil". Mesmo para doer 😁😁😁😁
Tendo separado e atribuído nome aos meus objetivos, tive de perceber em que ponto estava, então:
No 1º objetivo, o "Futuro" - estou com 65,7% do valor que tenho como meta a atingir. Quero estar nos 100% em Novembro de 2019.
No 2º objetivo, a "Emergência" - estou com 0% do valor que quero ter disponível. E é na emergência que terei mais dificuldades em fazer uma análise rápida. O 1º objetivo agrega, neste momento, grande % dos meus rendimentos. Estou, ainda, em duvida entre duas contas distintas, uma com juros a 12 e outra a 3 meses para constituição desta meta. Ambas possibilitam reforços e permitem a constituição com 100 e 125€ respetivamente.
No 3º objetivo, o "Fútil", não tenho neste momento nada em vista.
Não me sinto pressionada por ainda ter a Emergência a zeros, mas recolocar-me de frente a novas metas obrigou-me a reler os objetivos deste ano e a restruturá-los.
Estamos a 30 de Janeiro, o ano ainda "está enorme" e terei tempo para ir trabalhando os reforços e as ideias ao longo do tempo. Mas, sem duvida, que separar as metas pelos nomes lhe dá uma dimensão diferente, mas clara.
Daqui a um ano estaremos a ler que conseguiste alcançar todas as metas a que te propuseste se Deus quiser. Boa sorte.
ResponderEliminarTal e qual como eu, com isso de não estares preparada para mexer nas contas. É que eu sou igual. Junto o dinheiro, mas depois... Tudo bem, nunca precisei verdadeiramente dele, mas custa tanto a juntar. Não há vontade de mexer nele depois.
ResponderEliminarBeijocas