quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Setembro, Setembro

Estou num mês em que não me apetece falar (e escrever) muito. Mesmo no meu dia-a-dia opto por me calar em frente a determinas situações que sei que podem gerar conversas intermináveis. E eu até gosto de debater tudo o que é assunto. Mas este mês, esqueçam, ou este inicio de mês. 
Tenho lido mais, e talvez isso me faça andar mais dentro dos contextos que leio. Quieta. Mas não tenho lido sobre economia ou finanças pessoais, não não tenho. Aliás, limito-me a abrir o painel das noticias 2 vezes ao dia e a ler as gordas das noticias da economia atual, entre fronteira e fora dela. Mas não tenho feito busca de artigos e etc's.

Planifiquei o mês de Setembro, financeiramente, na ultima semana de Agosto. E tem de ser cumprido/vivido à risca, ou corro o risco de que vá dar porcaria no final. Até aqui tudo bem, até 30 de Setembro não me tenho de preocupar em fazer mais contas. Não me posso é aventurar muito, porque fiquei apenas com uma folga de 110€. E ainda seria óptimo poupar (mais)90€. Eu e os meus limites 👍.  

De resto, tudo igual. Ou melhor, sabem a natureza? Bancos de jardim sob arvores altas com rama até praticamente à cabeça quando sentados? tenho feito visitas a alguns. No sábado passado estive sentada 1h:15min num. Junto a uma ribeira, ouvia-se o vento nas árvores, alguns animais do ambiente, e carros mais ao fundo. Juro que me deu umas 3 ou 4 vezes vontade de fechar os olhos e dormir. ahaha. Não levei nenhum livro nem nenhum tipo de tecnologia, só eu. E deu para descansar.

O mundo está de loucos, todos fazem listas para tudo. Todos nos obrigam a viver a uma velocidade parva. A tv está um lixo em conteúdos. Os debates de parlamento andam sem objetividade, e com tanto que se podiam preocupar agora (irra!). Encontro, ao acaso, amigos de infância no cemitério, porque já não temos tempo para bancos de café. Uma amiga que fez uma escolha de uma vida agora queixa-se de depressão, de abandono pela nossa parte. Falam-me em minimalismo mas vivem com 3mil obrigações, e muitas delas ligadas à exposição que têm de fazer nas redes sociais (têm? mas a vida é para se mostrar?). 

Parei.
E acho que por culpa, sei lá, talvez do tempo, e da nostalgia que sempre se apoderou de mim quando ficam dias mais cinzentos.

Tenho feito desporto ao final do dia. Também ajuda a cortar em rotinas. (em Agosto nem me mexi neste aspecto)

Mas tenho ido dormir mais tarde.

O trabalho, é mais, vai ser mais. E cada vez mais responsabilidade. Venha ela!

Fruta, ando viciada em laranjas. E também no silêncio, no meu e no dos outros.

6 comentários:

  1. BD,

    Inveja (da boa) do tempo passado no banco de jardim. Já não consigo fazer isso. Não consigo estar parada.
    Há uns tempos comprei um livro simples sobre meditação. Uns dos primeiros exercícios era estar parada durante 5 minutos com os olhos fechados. Comecei a fazer o exercício.. Quando já não aguentava mais entreabri um olho e olhei para o relógio... Tinham passado 2 minutos..
    Claramente um dos aspetos a melhorar na minha vida. Vou tentar fazer isso..ir para um banco de jardim, sem livro e sem telemóvel...

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    1. Olá Maria, juro que foi mesmo BOM, aquela hora e um quarto.
      haha imagino a frustração de perceber que só ainda teriam passado 2 min e já parecia uma eternidade. Somos todos diferentes, o importante é estarmos de bem com o ritmo que levamos :)

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  2. Olá,

    Há períodos/momentos nas nossas vidas que temos mesmo de parar, procurar inspiração na natureza (num jardim, por exemplo), refletir, analisar, e depois recomeçar.

    Muito importante parar para refletir...

    Beijinhos
    Margarida

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    1. Olá Margarida, bem verdade, é por vezes, mesmo preciso de parar. Este mês tem sido para isso mesmo. :)
      beijinho

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  3. Essa 1h15m no jardim devem ter sido brutais.
    Tu descreveste e eu tentei imaginar =)

    E ainda hoje falei disto, o nosso ritmo de vida.
    Isto anda de loucos.

    Tv nem vejo. Mas infelizmente também não leio quase nada.

    Preciso que, por um lado, venha o Inverno lol

    Beijocas

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    1. Ai Cláudia, soube mesmo bem aquela horinha e pouco, sem nada em redor do meu mundo de dia-a-dia (mala, telemóveis e afins).

      Não vês tv? olha isso é muito bom, não ter essa necessidade já é um livramento de tristeza que se acumula ao ver certas coisas.

      Beijinho

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