quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Poupanças do bebé

Das coisas que mais me preocupa enquanto mãe, ou desde que virei mãe é a estabilidade do nosso bebé. O passar alguma necessidade.

Ontem partilhei uma casa (à venda) com a namorado, pois faz parte dos nossos planos claro, e apesar desta em questão ser um não para nós logo à partida (localização, preço, acessos) partilhei com ele, porque gostamos de ir vendo o que há na nossa zona. E ele a certa altura diz "não me interessa o sítio, desde que estejamos todos juntos". Claro que é bonito de se ouvir, mas uma cabana, um pão e água, só são bonitos nos filmes.

E desde que sou mãe, a questão racional e protetora tem vindo muito ao de cima.

O nosso bebé, na minha perspectiva está com uma boa poupança, acima dos 4 mil já.

Visto que em 2023 não poupamos nada do abono, pois somos apologistas de que se é um direito de estado para ajudar nas obrigações com eles, assim fazemos. E ele mamou leite das latinhas, caríssimo, uma por semana, gastávamos o abono com ele e não chegava. Este ano, 2024, desde janeiro que consigo tirar sempre qualquer coisa mensal e o resto ajuda nas despesas claro.

Todas as ofertas que lhe dão em dinheiro também são sempre poupança.

Para o ano, já sei que o abono vai descer, pelo calculo do novo IRS apresentado este ano, e assim sendo vamos receber menos. Mas da mesma forma que me preocupo com as minhas poupanças pessoais, preocupo-me com a de todos em casa.

E peguei no valor que ele recebe mensalmente e fui ver que parte podia tirar, para continuar a poder usufruir do abono nos gastos dele, mas também em poupar parte.

Se quisesse em 12 meses, poupar:
  • 350€ - tenho de tirar 29,16€/mês
  • 400€ - 33,33€
  • 500 - 41,66€

Eu tenho perfeita noção de que a partir do verão vou gastar menos em fraldas, pois pretendo desfraldar por completo... mas...
A decisão para começar o ano, será a de retirar ao abono 400€, 33,33€/mês para a poupança dele. Como ele recebe na páscoa, bolinhos, aniversário e no natal, dinheiro de familiares, estimo uns 1000€ de poupança para ele no ano.

Se realmente o conseguir desfraldar, consigo retirar mais do abono... a ver vamos como corre.

Para já planeio assim. 

Também fazem planos para os vossos filhos? 
Retiram valor do vosso rendimento/ordenado para as poupanças deles?

28 comentários:

  1. Bom dia,
    Eu todo o dinheiro que lhes dão vai imediatamente para a poupança, e coloco de lado todos os meses x euros desde que nasceram.
    Tenho é uma grande questão que me perturba apesar de ainda ser muito cedo para pensar nisso, mas eu sou assim, não sofresse eu de síndrome de pensamento acelerado. Então, à minha filha mais velha deram muito mais dinheiro do que ao meu mais novo. Não me perguntem porquê, a realidade é que deram. Por exemplo há uma tia que à minha filha mais velha deu 500 euros quando nasceu, ao meu mais novo, deu uma roupinha. Eu acho que era incapaz de fazer isto, até porque sei que não foi por ter mudado algo na capacidade financeira dela, que poderia ser melhor quando a minha filha nasceu e estar com dificuldades quando nasceu o meu filho. Quanto muito, melhorou. Portanto, não sei o motivo. Mas acho injusto. Depois, por exemplo, o meu pai dava boas prendas aos netos, mas faleceu este ano. E se a minha filha ainda foi ganhando esse dinheirito durante 7 anos o meu filho nem 2 anos ganhou. Agora, onde quero chegar com tudo isto? Tenho contas separadas para ele e deposito conforme lhe vão dando. Presumo que a conta da minha filha será mais choruda que a do meu filho. O que faço? Quando decidir entregar-lhes o dinheiro, entrego por exemplo, 10000 à mais velha e 5000 ao mais novo? Não me parece justo? Ponho eu 5000 na conta do mais novo para igualar o valor da irmã? Também não me parece justo porque estou eu, enquanto mãe, a dar 5000 a um e não ao outro. Faço uma média do que está na conta dos dois e divido por ambos?
    É verdadeiramente uma questão que me atormenta porque eu com eles tento ser sempre o mais justa possível, e se, por exemplo, não ando a controlar se este mês gastei 50 euros em roupa para um e só 20 para outro, nos presentes de Natal e aniversário e assim tento ser justa, e se gasto mais para um do que para o outro transfiro a diferença para a conta bancária...
    Pode parecer disparatado, mas penso muitas vezes nisto.

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    1. Olá Inês, aí está uma questão que realmente enquanto mãe também me tiraria o sono...

      Por um lado a sua filha não tem culpa de ter vivido mais com o avô, e que bom que assim foi, vai guardar recordações que o irmão infelizmente não terá oportunidade de viver. Por outro lado, o mais pequeno além de perder o afeto, perdeu também essa oportunidade de presente do avô. Ontem falou na herança do seu pai, não será possível retirar desse valor a "diferença" das ofertas à sua menina e por na conta do menino? Obvio que é uma herança sua, mas assim pelo menos na parte do avô igualava a ajuda nos seu filhos e a poupança por parte do avô seria igual.

      A minha mãe também dava mais às minhas sobrinhas que o que dá ao meu filho... também não compreendo e fico triste por ele, mas é o que é. Para as filhas mais velhas dos meus irmão até fez um mealheiro (dos de lata que não dá para abrir) desde que nasceram até aos 10 anos e depois entregou-lhes... dizia ela que o faria para cada 1º filho de cada filho dela... o meu vai com 25 meses e não tem lata nenhuma em casa dela... é o que é. Mas fico triste claro.

      Consigo perceber o seu lado nestas questões, e nas diferenças que sente.
      Beijinho Inês

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    2. Olá! Obrigada pela partilha. Realmente nunca tinha pensado em canalizar algum dinheiro da herança para fazer essa compensação, mas assim de repente e sem pensar muito no assunto, já fico dividida. Porque por um lado, sim parece-me justo. Por outro não, porque este dinheiro é minha herança e um dia deveria ser ele próprio dividido igualmente entre os meus filhos. Enfim, acho que acaba por ser uma pescadinha de rabo na boca e não haverá uma solução perfeita.
      Esta situação também me incomoda mais porque apesar de neste momento ter uma relação fantástica com a minhas irmã a verdade é que sinto que ela teve muito mais do que eu na infância e é injusto. A nossa mãe faleceu tinha eu 8 anos e ela 17. Ela teve aulas de música e bicicletas e roupas e férias e eu não tive nada disso. Mesmo depois da minha mãe morrer o dinheiro era todo canalizado para ela porqie foi para a universidade e eu até tinha medo de pedir dinheiro ao meu pai para comprar cuecas (não estou a exagerar) porque sabia que as coisas ficaram muito complicadas em termos monetárias. Então sinto sim que houve esta injustiça. E se calhar é isso que me tolda tanto a ter este sentido de ser justa com os meus filhos. Quero acreditar que também estou a educar crianças que não se vão chatear por alguns euros mas mesmo assim eu quero ser o mais justa que puder...
      Quanto à atitude da sua mãe, realmente também não entendo, mas pronto. Não podemos controlar as atitudes que os outros têm, infelizmente. Mas realmente não é uma atitude bonita, não é.

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    3. Olá novamente Inês,
      Eu no seu caso não mexia nesses valores, porque faça o que fizer vai ter sempre a questão "mais para um que para outro", se for por a diferença do seu bolso é como diz no seu 1º comentário, estaria a dar mais a um que a outro.
      Nenhum dos dois tem culpa de ter vivido mais com o avô, é a natureza da vida, o que veio primeiro ia sempre conviver mais com ele. Assim sendo, o que cada um recebeu foi dado pelas mãos do avô, para si.

      E se a Inês enquanto mãe, vai depositando partes iguais em cada um, o seu trabalho de igualdade está a ser feito, para que nenhum se sinta diferente. As ofertas, são isso mesmo, ofertas de quem os rodeia.
      Não entendo por ex essa situação tão diferente da sua tia no nascimento de um e de outro, mas isso é algo do qual não tem culpa nem os seus filhotes. E eles certamente um dia perceberão.

      Sobre quando dar? Eu não tenho planeado uma idade, 18? 20? quando sair de casa? Não, parte deste valor vai servir para os estudos dele, outra para o ajudar a começar a vida. Tanto eu como o pai temos isso em consciência, e com o crescimento dele vamos tentar ensinar-lhe o quanto custa ganhá-lo.

      Beijinho Inês :)

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    4. E obrigada pelas suas partilhas, sempre tão completas :)

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    5. Não tem de agradecer, é um gosto partilhar experiências.
      Quanto à tia do meu marido, realmente não consigo perceber porque foi mesmo uma diferença abismal. Mas como eu digo, as atitudes ficam para quem as pratica. O meu marido defende que devemos juntar o dinheiro num bolo e dividir depois igualmente pelos miúdos, porque quando nos dão dinheiro para eles dizem sempre que é para comprarmos algo que eles precisem ou queiram. Se efectivamente gastassemos esse dinheiro, em caso de necessidade ou assim, não ia estar a ver se gastei os 500 apenas e só com a minha filha mais velha e nada com o mais novo. Caso a vida se complicasse e precisassemos mesmo de recorrer a esse dinheiro para o dia a dia não iria haver essa preocupação, gastava-se e pronto. No que fosse preciso, com quem fosse preciso. Simples. Então ele defende que se tivermos uma conta com 5000 e outra com 10000 devemos dar 7500 a cada um e pronto. Mas ainda falta bastante tempo, até lá havemos de ir amadurecendo as ideias e logo se verá.
      Quanto a quando dar o dinheiro, lá está, espero não precisar de lhe mexer entretanto. Nem mesmo para os estudos queria mexer nesse dinheiro, mas se tiver de ser, será. Se realmente não precisar de mexer nesse dinheiro para a formação académica deles não me vejo a pôr-lhe o dinheiro nas mãos logo aos 18 anos por ex. Provavelmente não o vão gerir da melhor forma e ainda estouram em coisas sem nexo. Espero incutir-lhe bons valores mas pelos exemplos que vejo de miúdos de hoje em dia com 18 anos não me vejo a faze-lo. Até porque se estiverem a estudar serei eu a sustentar e não precisam de dinheiro extra. Vejo-me mais a dar-lhes o dinheiro quando precisarem de comprar um carro ou dar uma entrada para uma casa ou algo assim, que eu veja que o dinheiro vai ser útil e bem aplicado. Sei que é deles, no fundo, mas custar-me-ia horrores vê-los estourar.o que tanto me custou a juntar.

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    6. Vendo a perspectiva do seu marido até consigo concordar, será uma forma justa de lhes dar o que foram recebendo visto que muitas vezes recebe para os dois juntos e não gasta com nenhum. E é como diz, se tiver de o gastar em alguma urgência (oxalá que não) não vai estar a olhar com quem ou o quê gastou.
      Das ideias que fomos conversando ontem, esta até a acho mais justa, dar por igual :)

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    7. Bom dia, efectivamente não haverá uma solução absolutamente perfeita, haverá sempre alguém que se possa sentir injustiçado ou quem possa discordar da nossa decisão. Mas como disse, a minha filha mais velha tem apenas 7 anos, temos tempo para ver como vamos fazer, eu é que sofro sempre com antecedência até ter tudo definido ao pormenor.

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  2. Como já tinha dito noutro comentário eu também colocava todo o dinheiro do abono na poupança do meu filho, até ele deixar de receber aos 12, a partir daí nós passamos a colocar 300€/ano na mesma conta, o equivalente ao abono que ele teria direito a receber se o pai não trabalhasse por conta própria e apesar de eu ter estado desempregada 3 anos, continuarmos a ser considerados "ricos" e por isso mesmo terem cortado o abono.

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    1. A minha sogra também dava e continua a dar mais às minhas sobrinhas que o que dá ao meu filho... também não compreendo e também fico triste por ele. Elas têm 22 ,21 e 7, ele tem 19 e tirando os anos e o natal nunca recebe nada, elas estão sempre a receber algo, e mesmo nessas alturas os presentes não têm equivalência possível. Em bebé ele recebeu um único pacote de fraldas, elas recebiam pelo menos um por mês.... e ainda tive de ouvir a expressão "os filhos das nossas filhas, nossos netos são, os dos nossos filhos serão ou não" enfim...

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    2. Aí meu Deus Marisa, que desagradável essa expressão no fim... como mãe e esposa deve ser horrível ouvir isso, enfim.

      Lá está, o tratamento desigual, ... nunca vou entender. Um dos mealheiros que a minha mãe fez foi até para a 1.ª filha de uma filha que ela nem tem ligação... pois a minha irmã afastou-se da família de origem por escolha própria... e aos 10 anos lá tinha a neta o mealheiro nas mãos... eu, que sempre lá estive como filha, zero, o meu não tem direito.
      Claro que é só um mealheiro... mas são as atitudes diferentes que me custam...

      Beijinho Marisa

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    3. Peço desculpa pela intromissão. Mas realmente esse comentário da sogra chocou-me. Logo eu que cortei relações com a minha há anos, não só eu como o meu marido, o próprio filho. No caso da minha sogra tem 2 filhos homens e sempre houve distinção entre eles mesmo antes de serem pais. O meu cunhado tem um apartamento em nome dele pago pela mãe e vai no segundo carro novo pago na integra pela mãe. O meu marido recebia 25 euros no natal, bem choradinhos, porque "a vida está difícil ". Fora a creche paga, os presentes constantes, etc. Não foi por isso que cortamos relações com ela, porque se fosse o caso o meu marido já não falaria com a mãe há mais de 20 anos, mas uma pessoa agora, principalmente afastada emocionalmente, olha para trás e vê realmente a injustiça. E eu que tenho 2 filhos e seria incapaz de lhes fazer tal coisa.

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    4. Lá está, depois de ser mãe compreendo menos ainda estas diferenças entre filhos e na forma de trato. :( é bem triste

      Bom fim de semana Inês

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    5. Sim, não entendo mesmo, e como diz, menos ainda depois de ser mãe. E lembro-me perfeitamente de a minha sogra me dizer: "quando for mãe vai perceber". Absolutamente não. Percebo ainda menos. Mas lá está, não controlamos as acções dos outros...

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    6. Penso que hoje em dia estamos sensibilizados para outras questões, estamos a educar com mais colo, com mais carinho físico e talvez até sentido. E talvez seja essa a diferença Inês, para mim também seria impensável dar mais a um que a outro, eu como mãe.

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  3. olá…

    tenho muitos sobrinhos e sinceramente nunca fui de comparar o que dou a um ou a outro! nem tenho sanidade para o fazer..
    Se alguma vez fui injusta lamento mas também acho que quando temos filhos não é a "contar" com o que os outros vão oferecer! Nem me interessa o que os outros recebem é diferente ou não!
    Faço as poupanças que acho que lhe devo fazer e o dinheiro que recebe guardo!
    beijinhos

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    1. Olá,
      Também não comparo o que ofereço, mas sou equilibrada, aliás as sobrinhas por parte do meu irmão, a mais velha teve bem mais de mim ,principalmente presença, que a mais nova que até é minha afilhada. E não é por isso que gosto mais de uma que de outra, mas tento que tenham de mim o mesmo.

      Não comparo o que me dão, ou fico a esperar a e b, mas sei quem dá sempre dinheiro (porque não tem paciência para presentes, como é o caso da bisavó) e assim sei que há sempre x a entrar de ofertas +/-, isto enquanto não falecer claro, que disso ninguém está livre.

      Relatei o caso da minha mãe, porque de facto nunca entendi algumas coisas, e depois de ser mãe entendo ainda menos.

      No entanto, eu tenho um livro de "recebidos" do meu bebé, anoto tudo, quem deu e o quê e em que época do ano, um dia vai ser dele, não no sentido de "a deu-me x" e "b deu-me y", mas no sentido de o incentivar a ter respeito ao dinheiro e ao que custa tê-lo.

      Beijinho :)

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  4. Eu acho que a nossa geração está realmente muito preocupada com este tema.. Coisa que não se via nas gerações anteriores.

    A minha opinião é um misto!

    Eu compreendo a vontade/preocupação de garantir o futuro dos nosso filhos para que nunca lhes falte nada.

    Mas acho que eles têm que lutar por aquilo que querem e fazer pela vida.
    Eu também tenho uma poupança para cada um. Mas não é minha intenção deixar-lhes a vida pronta.
    Por outro lado, eu acho que há determinadas experiências que devem ser feitas na idade certa e privilegio isso.

    Por exemplo, não vou deixar de colocar os meus filhos em workshops ou na natação para colocar o € na poupança. Acho muito mais importante dar-lhes ferramentas para saber como ganhar e fazer € do que lhes deixar a conta recheada.
    Outro exemplo, levei-os à Disneylândia. É uma experiência que me parece que faz diferença nesta idade. Quando tiverem 18 anos teria o mesmo impacto?!
    Isto tudo para dizer, que compreendo a nossa ideia de pensar no futuro (eu própria o faço) mas policio-me regularmente para lembrar que a vida é agora.

    Quanto ao comentário da Inês… é realmente difícil. A minha filha teve abono até aos 3 anos (pouquinho mas teve) e guardei esse €. O rapaz não teve direito. Assim, é provável que ele tenha menos €.
    Por outro lado, eles têm alguma diferença de idade, estou a contar que os juros compostos ajudem um pouco quando chegar a maioridade dele. Então penso ver isso mais lá para a frente.

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    1. Olá Finanças.at.home,

      Concordo, há coisas que só vivendo agora com eles pequenos.
      O nosso também estamos a ponderar a natação.

      E temos oferecido de experiências o que achamos que ele gosta, como vários passeios a quintas de animais, o próximo será no Alentejo - o monte selvagem (para quem quiser espreitar), achamos que ele vá adorar.

      No outro dia recebemos na empresa o gestor de banco de uma das contas da empresa, que por acaso é o meu gestor da minha conta pessoal, e ele tentou empurrar contas e mais contas aos pequenos do meu patrão, e ele respondeu-lhe "vão ter de ralar como eu", a conversa seguiu e é isso mesmo que penso também, obvio que o meu patrão tem contas para os filhos e devem estar bem compostas, mas a mentalidade dele é a correta, um dia os filhos têm de ir atrás do trabalho exatamente como ele também foi. Como temos ido todos nós, que comentamos aqui.

      Conseguir garantir os estudos e algum dinheiro para se começar a virar na vida? sim, concordo e é por isso que lhe estou a fazer a poupança. Deixar-lhe a vida feita, ou dinheiro para estragar nos primeiros anos de independência não. E esta acho ser a pior parte da educação, e de ter um filho, tentar levá-los pelo caminho certo... ou menos errado vá.

      É um processo.
      Sobre a desigualdade dos filhos... se for só essa, monetária de ofertas, porque um é mais velho que o outro, até acredito que um dia eles irão perceber :)

      Beijinho

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  5. Olá!
    Estou a fazer o que os pais mais e sogros fizeram. Guardar o dinheiro deles. Quando forem maiores de idade terão algum para começar a vida.
    Como nunca receberam abono transferimos uma parte da nossa conta todos os meses. Se recebessem abono não o gastaria e colocava na poupança.
    A partir do momento que quisemos ter filhos sabíamos que iam dar despesa e não contamos com ninguém para as pagar. Para além das contas obrigatórias, temos as atividades extra que achamos que necessitam. Este ano colocamos o mais velho num centro de estudos e o mais novo na música. É dinheiro bem gasto, menos uns € que colocamos de parte.
    Felizmente temos capacidade financeira para tal. E foi por isso que avançamos para o terceiro filhote.
    Se a vida mudar, adaptamos os gastos.
    Ah... A gravidez está a correr bem, o rastreio deu baixo risco para trissomias. A maior parte do tempo nem me lembro que estou acompanhada! 🙂
    Bjs, SM

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    1. Olá SM,
      Toca num ponto fundamental, que é o de a partir do momento que temos filhos somos os responsáveis e não temos de contar com ninguém para nos pagar as contas deles. Isso concordo, só referi as ofertas em dinheiro e "conto com elas" porque de facto sei que sempre entram. E também sei que serão maiores enquanto ele for mais pequenino.

      Atividades de desenvolvimento acho sempre um bom investimento, lá chegaremos com o nosso também.

      Fico feliz por saber que está tudo a correr bem, e desejo que assim se mantenha, beijinho SM e miminho à barriguita :)

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    2. Obrigada. ☺️
      Sim, contamos com a prendas como extra (para os miúdos) mas nunca para pagar o essencial.
      Faz me lembrar uma história que me contaram qdo me casei, sobre um recém casal que chorou qdo perceberam que não receberam o suficiente para pagar a festa. Ups... Qdo batizamos os miúdos colocamos as prendas todas nas poupanças deles e pagamos nós. Foi a nossa prenda. 🙂
      Mas o melhor presente é estar presente todos os dias. Acho que estamos a conseguir.
      Bjs!
      SM

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  6. Olá! Apesar de sempre ter guardado os presentes em dinheiro que deram aos meus filhos nunca pensei em fazer uma poupança propriamente dita. Até há uns meses, cerca de um ano, em que comecei a receber abono. Por regra, o dinheiro dos presentes e do abono não é para mexer mas já por duas vezes tive de tirar algum para ajudar a pagar algumas roupas na mudança de estação. Agora que, por causa do abono, a conta começa a ter um valor mais relevante ando a ver hipóteses de investimento.
    Em relação ao comentário da Inês sobre a “desigualdade” dos valores das contas dos filhos vou deixar a minha opinião: acho que a igualdade não é dar o mesmo a todos mas dar a cada um o que ele precisa. Se um precisa de um par de sapatos e outro dois, compro os três pares e está tudo bem, nem penso mais nisso. Não é porque um dos filhos anda numa actividade que custa 40€/mês que eu “devo” esse valor aos outros filhos, até porque têm idades diferentes e necessidades muito diferentes também. Em relação à poupança tenho tudo junto, dos 4. Mas eu não vejo esta poupança como um “presente” que lhes vou dar quando fizerem determinada idade. Isto servirá para alguma necessidade deles e espero que para ajudar nas despesas quando forem para a faculdade.

    Lembrei-me agora que abri conta para os 3 mais velhos no Santander porque eles oferecem 25€ por cada conta aberta com depósito de 50€. Falta fazer agora para o bebé. Foram 75€ que acrescentei à poupança. Mas agora estou mesmo a pensar em fazer etf’s porque a rentabilidade a longo prazo é imbatível.

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    1. Olá Rita,
      Obrigada pela sua partilha de visão das coisas. Tal e qual, por aqui também usamos nos gastos dele e não nos arrependemos, foi uma decisão em conjunto. Como disse acima, o dinheiro da poupança também não é para lhe dar, será para os estudos e realmente ajudá-lo a começar a vida a partir daí.

      Parabéns pelos filhotes, que lindo, fico sempre feliz de conhecer assim famílias grandes. :))

      Também já me apareceu uma conta assim desse tipo, mas davam 50€ na abertura, acho que era no milênio, é de aproveitar para quem ainda não tem nenhuma realmente.

      Nós estamos aproveitar para juntar o máximo agora, pois sabemos que mais tarde, com atividades, escola, etc, nos vai custar mais juntar, pois vai gastar mais nisso.

      Um dia de cada vez, e uma dor de cabeça de cada vez, como costumo dizer :D

      Beijinho Rita

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  7. Acho importante realmente pensarmos no futuro mas também acho ainda mais importante deixar memorias!! de atividades ,de viagens, d enovas experiencias.
    Sei que a minha filha vai recordar cada viagem que fazermos e por iniciativa dela nesta altura a mercados de natal...o fascínio de termos momentos nossos em família.
    Tenho uma situação muito perto em que os pais deixaram bem os filhos! mas agora não se entendem... não valorizam o que lhes foi deixado e andam em guerras por €€€.
    Fico desiludida. falam dos pais como se nunca estivessem satisfeitos e tantos sacrifícios fizeram para lhes deixar €€.
    Parece que perderam as boas memorias e vivem em função de quem é mais beneficiado ou não!! :-(

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    1. Infelizmente isso é o que mais se vê, trabalham a vida toda para deixar alguma coisa e depois há discórdia nos que ficam. Já disse à minha mãe para gastar tudo quanto tem e só deixar os bens terrenos/casa, e mesmo isso já dará dores de cabeça.

      Beijinhos

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  8. O meu marido também tinha muito essa ideia de "amor e uma cabana" e isso realmente pode ser giro, mas não é real. Não se vive do ar.
    Acho que inicialmente foi esse o choque dele, quando casou. Pensava que eram só rosas e que chegava a casa e tinha as coisas feitas. Só que não.

    Também estou a pensar usar o abono e o dinheiro das limpezas da escada para despesas que surjam. Fraldas, leite se for preciso... O que sobrar, queria ver se colocava na poupança.

    Mas nós já estamos a criar uma poupança para a criança. Aliás, estamos a investir em acções. Começou ainda nem 0 anos tem :P
    Pode ser que ajude no futuro. Mas claro, se correr ainda melhor que as minhas, logo vejo o destino que dou ao dinheiro ou como o oriento, consoante haja ou não dificuldades.
    Para já, já lá tem 30€ :P

    Uma pessoa quer sempre deixar algo para os filhos, mas acho que também têm que lutar por, pois nada cai do céu.

    Estas acções têm um objectivo, ser para a criança, mas como disse, se correr maravilhosamente bem, logo vejo se lhes dou outro destino. É o que é, até porque o dinheiro é meu/nosso.

    Beijocas e bom fim-de-semana

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    1. Olá Cláudia,

      Que maravilha se terem já aplicado juntos para a poupança do/a bebé. Faz-vos ainda mais unidos no proposito.

      Sim, pensar no futuro deles faz bem, até porque, quer se queira ou não metemo-los no mundo, somos responsáveis por eles.

      Fazes também bem pensar já de onde pode vir o € para essas despesas imediatas que vais ter, como fraldas e leite, pois se for realmente preciso (leite p.e.) já não vais desesperar a pensar " e agora ? pago de onde?" assim já ficas mais tranquila com esse processo.

      Beijinho e bom fim de semana Cláudia, e bebecas :)

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