segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Finalizar #9

Resultado de imagem para setembro

É bom chegar aqui.
Setembro foi, nem sei bem, passando devagar. Foi de alguns esforços extras e de novos recomeços. Iniciou-se o outono e termina numa segunda fria, mas com o último trimestre a espreitar para se iniciar já amanhã.
Obrigada Setembro. nem sei bem pelo quê. Até 2020.

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Ontem

Ontem

Era meio da tarde, numa conversa de circunstância com um dos elementos da administração da empresa onde trabalho surgiu a frase "nós acabamos por fazer o que vemos e aprendemos em casa". 

Estávamos a falar das eleições, e de algumas situações no concelho, que não sendo de morte, boas também não o são. Estendemos-nos a falar do tempo de Salazar, António de Oliveira de Salazar. (Não o conheci, não posso falar por experiência própria, nem pela dos meus pais, mas quem me dera o meu avô, António Antunes, em vida neste momento, para me falar de alguns tempos vividos.) E continuámos por outros assuntos relacionados, ou nem tanto, à politica. Falámos também sobre a economia da altura (e em como esta zona, ainda hoje pobre, à época era miserável). Estão a ver a minha cara de contente não estão? Se para mim já é SEMPRE de bom grado que ouço atentamente quem do passado me fala, mais apta à conversa fiquei quando se começou a falar da economia.

"nós acabamos por fazer o que vemos e aprendemos em casa"

Há duas formas de pensar nisto. E foi nelas que me centrei ao longo da condução até a casa.

- SIM, nós acabamos mesmo por agir através dos exemplos que nos são dados.
- NÃO, podemos, depois de conscientes da vida que temos (leia-se idade responsável) decidir se queremos ser iguais, melhores ou piores. 

Em qual das opções se preferem encaixar?

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Outono 💛

Já é segunda, e já é outono.

A minha estação predilecta no ano, dos anos e de todos os ciclos. Amanhece nevoeiro, frio e com luzes quase translucidas. Amanhece mais tarde, mas devagar e com a preguiça de quem sente os primeiros pijamas quentes serão úteis. Amanhece, só e apenas amanhece, e sempre que se amanhece há nova chance, nova rotina, novo toque e novos sonhos.

É a minha estação predilecta, pelas cores, pela suavidade com que as ruas se vestem de tons castanhos, pelos frios, pelos raios de sol que parecem diferentes.

"Sim, o castanho é a minha cor. Aprende-se a gostar de uma cor que até então não nos diz nada, quando a vimos nos olhos de alguém, e quando olhamos para nós mesmo e nos apercebemos que a temos espelhada em nós.
💛"

Serei sempre Outono, quer pelas boas recordações, quer pelas menos boas. Principalmente pelas menos boas, que apesar de não serem felizes, são sobre os meus, e eu sou os que me rodeiam, e outono, e sonhos, e tantas vezes nevoeiro.

Feliz Outono. Feliz semana.😊

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Part-time n.º 2 - Explicações

Desde 2018 que vos falo que, fora o trabalho comum de profissão, tenho part-time's, que nem sempre é fácil mas consigo, ainda, perante o tipo de vida que levo, conciliar com tudo o resto.

Comecei a dar explicações a uma vizinha, que entretanto deixei, devido a motivos familiares no seio dela, e nos quais, não me quis colocar ao "barulho".

Em Setembro com o inicio do ano lectivo 2018/2019, uma colega de trabalho da minha mãe teve conhecimento das explicações que dei e perguntou-lhe se não podia orientar a filha dela nos estudos.

Aceitei. Mas foi muito mais difícil de trabalhar, que a menina minha vizinha. Estava no 7º ano mas não sabia o básico para ali chegar. Nem sei como foi passando. No primeiro período teve 4 negativas.
No segundo teve ZERO! e no terceiro manteve o ZERO!.

Valeu a pena.
Superou-se.

De Setembro a Junho, com as paragens normais por volta do natal, ano novo, páscoa, alguns feriados (que calhavam no dia de explicações), uma pausa forçada em abril, consegui ao todo:
286,00€

Certo. Nenhuma fortuna, muito menos comparado ao trabalho que deu. Mas levo isto para a boa acção do dia, e ainda retiro algum proveito.

Mas? Há sempre um não é. Eu mal aceitei dar as aulas, defini que o que ganharia seria para comprar itens para o enxoval sem ter de comprometer o meu salário mensal. Teria um fim especifico e um dia olharia para trás e saberia que daquela experiência tinha, A, B, e C.

Não esperei por junho para gastar este dinheiro, fui gastando conforme tinha o suficiente para o item que queria.

Comprei: 

  • Édredon no valor de 71,91€, que namorei na época natalícia. Comprei nos saldos, o último em loja, com desconto e meeeeeeu! É lindo! E um dia venho cá mostrá-lo :)
  • Faqueiro no valor de 55,00€ em inox-português, com 12 peças de cada (colher, garfo, faca, sobremesa, chá) e 3 unidades de servir, liso.
  • Ecrã do telemóvel, no valor de 100€, lembram-se de ter dito que tinha caído e que não contava nada com essa despesa? Pois :/ É um sufoco ainda olhar para isto! Na altura até foi a minha mãe que me aconselhou mesmo a usar o dinheiro das explicações. Mas não deixa de ser dinheiro mal gasto.

Sobram 59,09€ por gastar. Pensei numa batedeira manual que ainda não tenho e o valor consegue cobrir, mas ainda não decidi ao certo. No dia em que for gasto partilho.  

Foi tudo comprado em lojas locais na minha freguesia. Podia ter comprado nas grandes superfícies, até quem sabe mais barato, mas preferi ajudar o mercado local. A batedeira também pretendo que seja numa loja de electrodomésticos onde os meus pais sempre compraram as suas coisitas. Adoro o mercado, e gosto quando tenho tempo para "andar" por estas lojas. É um encontro de gente, gente de verdade.

Este ano lectivo não vou dar explicações. A mãe da menina já me contactou mas não vou aceitar. Eu só sei que ela teve 0 negativas porque fui à escola ver. A época de testes terminou e como é óbvio deixei de ir, até porque a escola terminou uma semana depois. As notas saíram e os pais foram convocados, não me disseram nada a respeito. Numa festa de verão local vi a menina, perguntei-lhe se não podiam ao menos ter-me informado das notas, disse que o telefone estava avariado e perante a conversa não me disse as notas. Tudo ok. A vida segue e a minha decisão está tomada.

A mãe disse que sabe que fiquei chateada, mas que paga mais. Há coisas que o dinheiro não compra, e uma delas é respeito.

Algo que aprendi bem pequena e levo na vida que tenho todos os dias é que, "uma mão lava a outra".

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Içerde (Infiltrado)

Eu gosto de cinema, não é novidade nem aqui nem para ninguém que me rodeie. Gosto de ir ao cinema, espaço físico, sempre que posso, mas consumo muito a arte em casa, online ou nas estações de tv. Acompanho volta e meia uma série, e não, nunca vi "La casa de Papel" nem sei se vou ver algum dia.

Neste momento falo-vos de Içerde (Infiltrado), série turca, com um elenco fenomenal. Nem sei como fui parar a tal história, mas o youtube recomendou-me o primeiro episodio (em turco, imagine-se.), na sorte que eu tenho, vi e gostei do principio, pesquisei se haviam disponíveis episódios dobrados, é que de turco, percebo zeros e "pammm!" existem sim. Em espanhol.

É de 2016/2017, focada num tema sempre atual, a corrupção. Tem um enredo policial e de crime organizado, nem tudo é o que parece, nesta série, esse é mesmo o ponto chave, nada é o que parece, até dá NERVOS, e contra tudo o que é esperado nem todas as histórias paralelas se finalizam como "todos" pensamos que se finalizarão, o que faz com que a série seja superior em vários aspectos a tantas outras dentro do género.

Tem 39 episódios com uma duração superior a 2h. O Youtube tem a história disponível em 101 vídeos de aproximadamente 45min.
É das melhores histórias, argumentos, realizações e finalizações que já vi. Parabéns.

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Tudo para o inf**no, era pouco!

Num dia escrevo sobre resiliência e noutro venho aqui mandar um valente f***** PARA ISTO! Se é do tempo, se é da idade, se é da lua cheia, se é da falta de horas de sono, se é feitio, se é raiva, EU SEI LÁ!

Tenho dermatite (equizemas), na pele das mãos, na cara, e no couro cabeludo...

  • Nas mãos, é desidrótico, controlo através de pomada (e costuma surgir mais no verão, este ano não me apanhou, ainda!), 
  • Na cara tento não me tocar muito, porque é de contacto (e acho que devo ser alérgica às minhas próprias mãos - ou a algo que elas transportem -, basta coçar a pele da cara ou do pescoço e fico logo irritada, com borbulhas e que mais... já cheguei a pensar ser alérgica ao próprio suor, como sabemos as mãos suam e ao me tocar transporto essa substancia, já corri tantos médicos que agora só tento trazer aos mãos e roupas longe do pescoço e cara).
  • No couro cabeludo idem idem, e não sei bem que idem, porque acho que se pode dever a duas coisas, foro nervoso e de contacto também. Afecta, normalmente, as zonas em redor da face, portanto nas extremidades de cabelo, junto às orelhas, junto à testa, junto à nuca, p.e. Uso shampoo farmacêutico especificado, quando estou em crise.
Só há um senão, que vale por 3 ou 4!!!! (é, tanta exclamação roça a loucura, eu sei. É onde estou.) Quando me enervo ou algo me incomoda, a minha tendência é começar a coçar-me, pescoço, cabelo, zona do maxilar desde o queixo à orelha. Sendo que começo logo a gerar borbulhas e vermelhidão, e contra isso, só mesmo estar quieta.

Coisa que não consigo desde ontem à tarde. Eu sou muito sensível aos sons, meio assobio é o bastante para me quebrar o raciocínio, e isso nada tem haver com o meu grau de interesse no que estou a fazer, está mesmo relacionado com o foro nervoso. Fico logo inquieta e irritada, por muito que respire e conte até 10. Mas um factor que influencia, também, é o número de repetições do som.

Se passa um avião a 50 metros de altitude eu sou capaz de perder a concentração mas não me irrito, porque passou passou. Siga.
Uma bozina, igual. Uma conversa de circunstancia, igual. Um telefonema, igual. etc's.

Se passam HORAS a fazer o mesmo som, não há quem me salve. Tenho, já, feridas nas orelhas junto às extremidades do cabelo, na pele da cara tenho tentado não tocar, mas já noto mínimos volumes por baixo da camada de pele. Vou fazer oquê? beber chá de camomila?

A questão, e por isso é que comecei por dizer que não sei se é do tempo, da lua cheia, se do raio que parta, é que eu ouço estes sons TODOS os dias. E desde ontem que me está a ser insuportável suportar isto. É demais 😓

Ainda bem que estamos a chegar ao fim de semana, pode ser que esta sensibilidade passe e consiga repor calma à pele. 

Se alguém sofrer deste tipo de dermatite e quiser saber o que uso, questionem, acreditem, já usei de tudo, mas o que uso de momento é tiro e queda.

Hoje é sexta 13!
Adoro os dias 13. As sextas ainda mais. Não por ser final de semana, mas por ser sexta. Eu sou desse dia. Boa sexta, sem suposições e bom fim de semana 😉

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Desconforto e Resiliência

Desconforto: fome, frio, sono,

Resiliência: capacidade de adaptação, de seguir em frente face a entraves…

Terão estas duas palavras alguma coisa a ver uma com a outra?

Tanta e tanta gente a falar, nos agoras, sobre minimalismos, sobre a obrigatoriedade de sermos resilientes, de sermos saudáveis, etc. e será que já parámos para perceber o que "resiliência" nos tem a dizer?

Ser-se resiliente é não desistir, é mesmo com cãibra correr, mesmo com sono levantar, mesmo cansado continuar. É a força que damos ao nosso pensamento e a forma como o transformamos em ação. Resiliência é também, o agora, o que se vive. O mundo não vai esperar que eu arrume os cacos e me reconstrua. O padeiro vai passar à mesma hora, o autocarro dos estudantes vai continuar de férias, os senhores que recolhem o lixo vão continuar a passar à quinta-feira, entre as 06:00min e as 06:30min. O mundo não espera.

Resiliência? É sair da zona de conforto, é abandonar a dor mesmo que ela esteja ali. E é aqui que encaixo o desconforto. Eu, se não me sentir desconfortável nunca chegarei aos pés da resiliência, continuarei meio bamba pelos dias.

Alimentação, hábitos, leitura, economia financeira pessoal, sono, em todos estes itens tive um processo de desconforto na minha vida, em algum momento, alguns bem lá atras (+ de 5 anos) outros mais recentes (< a 1 ano), mas foi no desconforto que me agarrei a uma vontade de inverter a tendência. Chamam-lhe Resiliência. E eu aceito.

Eu não me aceito confortável em lado nenhum, talvez por isso busque sempre o que fazer e com o que me manter ocupada. Profissionalmente tenciono estudar mais (a minha profissão nem permite que seja de outro modo), pessoalmente ando dedicada a leituras sobre assuntos que à muito gostaria de perceber (ando a dar o passo), financeiramente, não me canso de me projectar, para 5/10 anos, ou mesmo para a terça-feira que vem.

Ser-se desconfortável é bom, faz-nos ser de olhos abertos.

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

252


252.

Parece só um numero. E é.

Ou, 2 centenas, 5 dezenas e 2 unidades.

Ou, o dia 09 de Setembro, é, é que já passaram 252 dias desde que 2019 começou, mais 113 e estamos aqui a falar na passagem de ano que se fará dentro de horas.

É irónico.
Tanto se fala, tanto se escreve, tanto se conhece e reconhece e os dias passam. Alguns só porque sim, outros com tanto por contar.

Faltam menos de 4 meses para o ano terminar. Sobre os planos feitos? Estão no bom caminho? :)

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Quanto preciso para comprar uma semana?

Falo por mim, projecto-me sempre ao mês, ao ano e ultimamente a 5 anos. São fases de metas completamente diferentes mas, a verdade é que me projecto no futuro, esquecendo que existem ciclos bem mais curtos, como a semana, o dia, ou até a hora.
 
Hoje, centro-me na semana.
Quanto preciso para "comprar" semanas de liberdade?
 
Para quem gosta e explora o tema de finanças pessoais, sabe o quão importante é saber os valores que entram em conta (vencimentos + renda extra) e as saídas (contas obrigatórias + lazer). Se soubermos qual o nosso custo de vida anual, sabê-lo-emos também, ao mês, à semana, ao dia (…)
 
Teremos é de incluir mesmo TODOS os gastos, desde contas mensais de prestações de serviço, alimentação, higiene, vestuário, saúde, transportes, seguros anuais, hobby's,  etc's.
 
Imaginemos, que para todos os encargos supra (e mais os que se enquadrarem na vida de cada um), serão necessários 10000€/ano, saberemos que precisamos de 192,30€ por semana.
 
Então, o exercício e a reflexão de hoje, é analisar se podemos, ou não, começar a comprar semanas de liberdade a nós próprios.
 
Eu vou centrar-me nesta análise no fim de semana ☺

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Amortização Antecipada

Dos meus pequenos empréstimo na plataforma portuguesa Raize (Empréstimo de particular a empresas):

Empréstimo n.º 7 (numeração sequencial e de referência pessoal)

- Aquisição a 02/05/2019;
- Retorno de Capital + Juros líquidos, no dia 23 de cada mês;
- Amortização antecipada pela empresa a 02/09/2019;


Total de 4 meses de empréstimo, 2,4% de juros líquidos recebidos.

A conclusão é positiva, não aguardava a liquidação total assim de pé para a mão, é claro que perdi dinheiro de juros, porque o prazo do empréstimo não eram apenas 4 meses (88%  do valor do empréstimo foi pago hoje), mas ter arrecadado +2,4% do valor investido já torna o processo benéfico.
 
Entretanto continuo com 8 empréstimo ativos, dado ter comprado mais um no inicio do dia.

02/09/2019


Há melhor forma de começar Setembro?

Número: 25

Visto assim, apenas o número 25 , parece bom ou mau? 25, foi este o meu número. Mas, 25 quê?