sexta-feira, 11 de abril de 2025

Dos meus extras

Desde o ano passado, 2024, que os meus extras são todos para as poupanças. Até então não, havia anos que era para combustível e saídas, outras para contas especificas e assim se iam perdendo as contas ao que entrava em extras. Tive até um part-time, não sei se aqui anda alguém desse tempo, em que eu dava explicações 5º/º6 ano a duas meninas e esse dinheiro foi para comprar enxoval. Já tiveram muitos destinos estes extras.

2025 meti na cabeça que seriam também para poupanças.

E até agora tenho conseguido desviar sempre para as poupanças os valores que me chegam, que são do meu part-time, das pulseiras e da vinted.

E já fiz (sabendo que abril não está fechado e ainda me chegará mais do part-time pelo menos):

622,70€

Isto dentro do meu valor total de poupanças até agora tem um valor considerável, faz-me "aumentar" em muito o que consigo poupar ao ano. E mesmo que, com as mudanças e responsabilidades da vida, eu fosse uma pessoa que não conseguisse poupar do ordenado, ao ter estes extras ia fazer total diferença, porque pouparia pelo menos entre mil a dois mil euros no ano, o que olhando à % de poupança nacional não é mau de todo. E até mesmo olhando a anos meus anteriores.

Mas é difícil ter extras, é, e muito. E acredito que nem toda agente tenha disponibilidade ou hipótese para os ter, para quem pode e tem aproveitem, faz diferença sim.

💰


23 comentários:

  1. Parabéns pela força de poupar e de ir juntando esses extras que vais tendo. Eu não tenho part-time mas nos últimos 2 anos fiz cerca de 3000 euros na vinted (este ano está péssimo). Esses 3000 ia transferindo para uma conta aparte para separar o dinheiro. A verdade é que tive um orçamento de cerca de 5000 euros para resolver burocracias da herança. Quando recebi a herança do meu pai pus o dinheiro em certificados de aforro mas deixei 5000 numa conta poupança de fácil acesso. A verdade é que já paguei mais de 3000 e não precisei de ir mexer nos 5000 que tinha deixado para usar nisto. Se chegar ao final do processo sem precisar de mexer nos 5000 era óptimo, e significava que paguei todo este processo com o dinheiro da vinted. E no final de tudo há outra herdeira que a bem ou a mal vai ter de me dar metade deste valor porque metade da casa é dela, então terei os 5000 + 2500 (mais coisa menos coisa), que ela terá de me dar. É eata a minha meta, acho óptimo. E mesmo que precise de mexer nos 5000, porque a vinted está mesmo muito fraca, já não precisarei dos 5000 mas apenas de 2000, o que já é óptimo na mesma, principalmente porque os 5000 estão há 1 ano a render, pouco, mas é melhor que nada. E vamos fazendo a ginástica, estica daqui para chegar ali sem mexer no que está a render.

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    1. Olá Inês
      É esse o espirito, aproveitar o que vem de fora para não gastar o seu, mas infelizmente este ano também só vendi no fds grátis que houve em Março :| está mesmo parado.

      Questões de heranças são sempre difíceis de resolver, mas sim a outra herdeira tem de participar em custos iguais, não pode ser só receber.

      Beijinho :)

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    2. Ui mas a outra herdeira já não quis resolver a questão com o meu pai, dividiram o dinheiro e a casa ficou em nome da herança. Acontece que eu não falo com ela, e não quero ter nada a meias com ela. Quando decidi que queria isto resolvido descobri também que nunca dividiram porque o registo ficou mal feito nos anos 70. Os meus avós compraram casa+terreno, mas só ficou registado a casa. Depois eles ampliaram a casa e basicamente agora mesmo que eu queira vender ou fazer o que seja com aquilo nem posso porque as áreas não batem certo e está tudo caótico. Ando há 1 ano para resolver e ainda não está tudo tratado. A outra herdeira por ela deixava estar como está, basicamente ela é a única a fazer uso do terreno como se fosse só dela e por ela está tudo bem. Por mim é para ficar resolvido nem que seja em tribunal. Ponto. Mas vai ser complicado. Ela diz que não compra a minha parte nem quer vender. Eu já disse que se não resolvermos a bem vamos para tribunal, ela alega que nenhum juiz a pode obrigar a vender aquilo que é dela. Só por isto dá para ver a mentalidade. Veremos.

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    3. Nesses casos de inconformidade de áreas os passos são
      - atualização nas finanças
      - Conservatória do RP
      - e Câmara municipal, no que respeita a projeto desenhado, porque só dá para atualizar com o registo da conservatória. São processos morosos sim... e se for como aqui, eu que a conservatória leva mais de 6 meses -.- é de morrer com prazos destes.

      Ui, boa sorte Inês, já deu para ver que tem aí com que se enervar os próximos tempos. Mas essa pessoa vive na casa ou só usa o terreno? Vai ser complicado

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    4. A pessoa só usa o terreno, a casa está arrendada ilegalmente (sem contrato), já desde o tempo do meu pai, e eu não concordo com isso mas está a ser difícil resolver essa parte, os inquilinos têm crianças e pedem por tudo para não os expulsar, a minha tia, que é cabeça de casal da herança não quer fazer contrato. Estou a ver que tenho de envolver advogada em breve.
      O problema aqui não é só a incorfomidade de áreas é que só está mesmo registado o artigo urbano, falta o rústico, temos de fazer uma justificação notarial, enfim, caótico, mas depois pedem papéis e papéizinhos e declarações sem fim. Quando a minha tia soube que eu ia tratar de tudo acho que pensou que eu ia desistir, por causa da trabalheira, mas a minha missão de vida é não deixar problemas aos meus filhos (do lado da minha mãe que faleceu quando eu tinha 8 anos deixaram tudo em nome de toda a gente e vou ter mais problemas para resolver, só vou fazer isso quando o meu padrinho falecer porque sei que ele não se quer desfazer dos bens, mas as minhas primas que vivem em Lisboa certamente não terão qualquer apego àquilo). Portanto, comecei por aqui, e não vou deixar que a burocracia, os custos ou o tempo de espera me parem. Felizmente a minha tia já teve de assinar uns documentos, como cabeça de casal da herança dos meus avós, assim nunca poderá alegar que eu tratei de tudo sem o conhecimento dela e que não quer pagar a sua parte da despesa. Felizmente tenho como adiantar o dinheiro, e quando formos a contas para vender a casa - a ela ou a terceiros, depois apresento-lhe o acerto. Quero é isto resolvido e pronto.

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    5. Inês, alegue visto estarmos a falar dos anos 70, que foi erro de registo, (é +/- a minha área também), que quando fizeram o registo por desconhecimento não incluíram a área descoberta/logradouro, que as áreas existentes do terreno total não sofreram alterações (a casa ter sido ampliada é outra coisa, pois foi ampliada dentro do terreno que já era seu vá).

      A conservatória no máximo pode pedir 3 testemunhas que atestem que sempre foi assim, agora papeis e papelinhos são voltas de engano. Vá direta aos assuntos senão andam a enrolá-la e nunca mais se livra disso.

      Se lá está uma família a viver, façam uma proposta de venda, até pode ser o mais justo para todos.

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    6. Eu aconselhei-me com o padrinho do meu marido que também é advogado e deixei nas mãos de uma solicitadora de confiança, não tenho tempo nem paciência para estas coisas, juro.
      Hoje tive de ir aos serviços camarários pedir uma certidão de toponímia, que agora implicaram porque o nome da rua mudou em 1900 e troca o passo. Enfim. Cansa.
      Mas havemos de lá chegar. Quanto aos inquilinos, sim, seria essa a minha ideia, mas antes precisamos de ter a burocracia resolvida e as coisas legais. O problema é que a minha tia não vai querer vender. Ela assim tem o melhor dos dois mundos. Usa o quintal para horta e galinheiro, ainda usa água e luz que quem paga são os inquilinos. E faz uns trocos todos os meses do dinheiro da renda. Mas vai chegar a um ponto que ou compra ou vende, a bem ou a mal. Era melhor que fosse a bem, porque se formos a tribunal ficamos todos a perder com as custas e etc etc. Se ela quer manter aquilo como está só tem que se chegar à frente e comprar a minha parte. Simples.
      Obrigada pelos conselhos.

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    7. A planta de toponímia costuma estar disponível na própria página da câmara.
      Por ex. própria, solicitadora não resolve os problemas só embrulha.
      Se vir que não anda, entregue o processo num gabinete de engenharia.

      Pois, só regalias e ainda abusa no gasto de água e etc, se calhar até os inquilinos têm vontade de se ver livre da situação.
      Beijinho

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    8. Mas ali tem mesmo de ser uma declaração, ela a planta já tem, eu tive de levar a certidão permanente do imóvel e pedir a certidão. Isto porque na escritura consta Rua X e actualmente nas cadernetas predias já diz Rua Y, então a câmara tem de passar a declaração a confirmar que aquele imóvel em concreto está na Rua Y. É ridículo mas hoje nos serviços camarários a senhora estava a implicar comigo porque no sistema faltava a palavra Dom no nome da rua, só avançou com o pedido porque lhe mostrei o mapa SIG da Câmara onde está o Dom. Porque caso contrário acho que a senhora ia empancar o processo logo ali.
      Sim, a senhora assim tem todos os benefícios, e depois o resto é a dividir, nomeadamente IMI e etc. Para ela não tem muito interesse em comprar a minha parte mas já pensei seriamente pedir-lhe renda pela parte do quintal que usa e que é minha. Ou isso, ou só usa metade. Era o que ela merecia, mas felizmente eu não sou como ela.

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    9. Ahm entendo, teve de declarar que o nome da rua mudou. Infelizmente são serviços que deviam ter mais ligação entre si, aqui as finanças e a câmara por exemplo andam sempre a pegar-se por causa das designação de áreas (áreas de implantação, de construção bruta etc, pq cada uma usa uma definição diferente). E a conservatória saberá de certeza que as ruas mudaram de nome. É só tretas de papeis
      Ainda bem que conseguiu resolver, infelizmente gostam muito de "hoje não dá, aí assim não dá, aí não consigo fazer nada", dá uma raiva!!! senhores.

      Tem razão, se metade é seu, era alugar-lhe :D podia ser que a mania lhe fosse passando, olhe que se calhar era mesmo o que merecia

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    10. Pois, o nome da rua mudou, mas isso já é um dado adquirido há anos. A morada fiscal dos meus avós já era a rua nova, a caderneta predial tem a rua nova, tudo. Há uma declaração da junta de freguesia a atestar isso. Serviu para tudo. Só houve agora uma pessoa a implicar. E então lá tive eu de ir perder tempo e fazer 60km porque vivo noutro concelho, pedir o papel e quando estiver pronto voltar lá para ir buscar Só porque sim. Por isso é que me estava a passar com a senhora por embirrar se a rua tinha o "dom" ou não. Que nervos.
      Quanto à renda, já pensei em ir lá colher metade do que ela planta. Ah ah ah. Mas lá está, eu não sou assim. Felizmente.

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  2. O meu pai costumava ter tudo entregue a uma solicitadora, em 2012 quando ele teve o enfarte eu avisei-o que havia dois terrenos que não apareciam nas finanças e ele disse que eu é que não sabia ver... os anos passaram e em 2021 quando ele faleceu fomos ás finanças e eu tinha razão, um dos terrenos conseguimos legalizar, recorrendo a um topógrafo, era urbano, tinhamos água, uma garagem, etc e em 1983 quando a minha avó faleceu esse terreno "desapareceu", o outro acabei por desistir, também era da minha avó, e até 1999 estava em nome do meu avô, depois por "artes mágicas" passou para o nome de outra pessoa que pegava connosco e a quem o meu pai emprestou a caderneta para essa pessoa poder legalizar o dela "na mesma solicitadora que o meu pai usava", resultado roubaram-nos o terreno, sabem que não é deles e confirmam isso mas para resolver a história, não querem nem vender nem comprar...como o terreno não valia as custas em tribunal, nem eu estou disposta a pagar uma escritura de algo que era meu e me foi roubado, que como eles não querem vender seria tipo doação, sendo que a qualquer momento podiam negar-se dessa mesma doação, fiquem sem ele, mas custa-me imenso passar lá e ver o pinhal cheio de mato....

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    1. Pois é Marisa... aí está um excelente exemplo....
      Respeito a profissão de solicitadores, mas não confio.

      É triste ver perder assim algo que é seu e saber e não poder fazer nada

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    2. É de facto muito triste e acredite que eu ainda pensei em abdicar da parte do quintal dos meus avós e ficar só com a casa em si. Mas depois vi que quando eles aumentaram a casa, ocuparam mais espaço do que aqueles que têm em nome deles, ou seja, teoricamente parte da casa está no terreno que é do vizinho, logo, aquando do levantamento topográfico, foi-nos dito que nem poderiamos vender por ex uma casa com 100m2 quando na caderneta só tinhamos 80. Daí andar com estas voltas e voltinhas a tentar resolver. Para já acho que a solicitadora está a fazer tudo certo, até porque lá está, quem nos aconselhou este caminho foi o padrinho do meu marido que é advogado. A solicitadora por ela tinha ido por um outro caminho mais fácil e mais barato para nós, mas também mais fácil de impugnar em tribunal se os herdeiros do terreno que é dos meus avós e não está registado em nome deles um dia mais tarde descobrissem e quisessem fazer barulho. Assim optei pelo caminho mais lento e mais dispendioso, mas também mais seguro. O que não quero é que daqui a alguns anos alguém se lembre de levantar problemas por causa disto...

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    3. Sim, vender com essa diferença de áreas não pode, até porque para a escritura é precisa documentação legal e atualizada. Mas pode fazer a correção das áreas, é por aí que vai, pelo que percebo, e vai bem, note é só se não estão atrasar o processo. Na minha zona um processo desses em 6m estava resolvido.

      Beijinho Inês

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    4. Aqui o problema é que tiveram de criar prédios omissos e mais trinta por uma linha. Depois deste passo avançamos para a justificação notarial. Parece-me que não estão a atrasar. A solicitara até parece bastante preocupada e em cima do acontecimento. Tem sido bastante solicita, até com esta questão da minha tia, com quem não falo, ela a mim é tudo com 7 pedras na mão mas com a solicitadora é uma simpatia, e ela tem conseguido "leva-la". Vamos ver no que dá porque depois da burocracia resolvida vem a parte pior que é tentar chegar a acordo com a tia.

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    5. Muito bom a solicitadora conseguir "levá-la" é diferente, como a solicitadora não é da família ela respeita o que a solicitadora diz... Espero sinceramente que tudo se resolva pelo melhor... às vezes era melhor não herdarmos nada do depois termos chatices.

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    6. Ui, eu juro que neste caso preferia não ter herdado. Ainda pensei repudiar a herança mas isso implicava repudiar tudo, e o meu pai tinha bens em nome dele do lado da minha mãe, que faleceu primeiro, para além de um dinheirito. Neste caso são só chatices, foi esta casa a meias com a minha tia com quem nem sequer falo, e depois descobri que tinha 1/16 de 2 terrenos que nem sabia que existiam, nem sei onde são nem quem são os restantes proprietários, mas preciso de arranjar forma de me ver livre daquilo. Neste caso a solicitadora disponibiliza-se a ir falando com a minha tia e lá se vai resolvendo as coisas. Ela à solicitadora diz que está disponível para o que for preciso.

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  3. Afinal a vinted está a render! Esse valor dá quase 178€/ mês

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    1. Boa noite,
      Lê o blog? É que este dinheiro de extras não é só vinted

      A teia dos 20 mais x

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  4. Olha que fixe, mais um excelente valor. Realmente às vezes "não damos nada" por eles, mas olhando assim...
    Parece o valor ganho com as escadas, que tem dado jeito para comprar coisas para o Tomás e não só. E assim poupamos do nosso.
    Mas claro, gostava de ter mais ou outros part times e nem precisar deles! Era sinal que ganhava de ordenado o suficiente. Mas já sabemos como a coisa é, não é? :P

    Beijocas

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    1. Cada vez a vida nos é mais exigente sim, aproveita que estes primeiros anos com os bebés creio mesmo que são os que gastamos menos ;)

      Beijinho

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