terça-feira, 19 de abril de 2022

10 razões (pessoais) para poupar

💰💰💰

1.º Pelo gosto de ver os números subir.
 
Ver uma conta de poupança/investimento crescer em número é uma sensação de concretização pessoal muito boa. E foquei-me nisso. Em crescer. Saber que advém do meu esforço e do meu trabalho é igualmente gratificante.

 
2.º Pelo gosto de trabalhar as contas.
 
Algo que já tive sempre habito, mesmo muito antes de pensar em poupar/investir, era o de anotar os meus gastos, mas com esse iniciar, passei a ter um propósito e comecei a gerir a entrada de vencimento e/ou ganhos com part-times mensalmente, sempre a exigir de mim um melhor resultado. Gosto de fazer contas e, vejo-me a fazê-las nas mais diversas situações diárias.
 
 
3.º Cansei-me de ter.
 
A moda do minimalismo está em alta é verdade, não sou de seguir as tendências mas na verdade é mesmo libertador a sensação de se destralhar os espaços. Apercebi-me que entre coleções várias, acessórios, livros, calçado, etc., etc., os meus pertences eram muitos e cansei-me disso. Dava sempre imenso trabalho a limpar, organizar e estimar e acabei por me desfazer de algumas coisas e de incutir em mim a vontade de não me repetir nas compras exageradas.

 
4.º Competitividade. 
 
Entre o meu circulo de amigos tenho de tudo, como creio que existe em todos os laços de amizade. Tenho quem discuta dinheiro, ganhos e perdas com gosto e quem se recuse a falar sobre o tema porque "ele -o dinheiro- não estica".
O meu primeiro "adversário" foi o meu irmão. Pelo histórico de gestão dele, quis atingir algumas metas que ele barrou em determinadas idades.
Atrasei-me em parte, porque ele começou a trabalhar aos 16 anos, e eu comecei mais tarde. Ele sempre teve vencimentos superiores ao meu, mas também fez compras mais caras que eu (carro, por exemplo.)
Declarar guerra de competições nem sempre é negativo.
 
 
5.º Autonomia.

Ser autónoma e poder ter a oportunidade de gerir a minha vida, e em função disso poder decidir o que me faz menos bem é outra das super-razões para a cada mês que passa juntar/poupar/investir mais.


6.º Ter.

E aqui a questão vai de encontra e contra o que descrevi no ponto 3.
A possibilidade de poder vir a "ter" o que gosto dá-me um conforto extra e acaba por se refletir num desejo de não ter.
Ok, eu explico!
Se há algo que queira muito e não tenho como comprar parece que o meu desejo de ter é ainda maior, se pelo contrário, tenho dinheiro que chega e sobra para a aquisição a necessidade de ter desvanece. Parece parvo, mas comigo acontece.


7.º Ajuda.

Saber que frente a uma possível necessidade de ajuda financeira pessoal ou familiar posso ajudar sem comprometer o mês/meses que decorre(m).


8.º Reflexo.

A partir do momento que se muda a forma de pensar, mudamos a forma de agir. Por arrasto quem nos rodeia fica agregado à nossa forma de estar e isso muda de forma lenta (porque não quiseram mudar "à bruta" como eu) os outros.
Em minha casa sempre se poupou, no entanto há ainda mais cuidado.


9.º Vida independente.

A forma como faço gestão do vencimento mensal ajudar-me-á de certo a ponderar o dia-a-dia numa vida mais independente e com encargos maiores.


10.º Liberdade e Independência Financeira

Pelo objetivo de atingir a liberdade e quem sabe a independência financeira, a prazo (seja curto, médio ou longo).
São dois temas bem distintos, embora andem de braços dados no blogues que falam sobre o tema. A minha análise sobre estes dois conceitos, para os quais já trabalho (liberdade) e poderei vir a trabalhar (independência), ficam para amanhã.

4 comentários:

  1. Adorei

    Muito bem escrito. Sinceramente acho que tens tudo muito bem definido, devíamos ser todos assim e nem é pela importância do que se poupa ou não. Apologista de pouco a pouco e todo o pensamento já tem se ser como o teu.

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    1. Infelizmente tenho perfeita noção que cada vez se consegue poupar menos, mas temos de fazer realmente um esforço, já nem é mensal, é diário, para colocar alguma coisa de lado.

      Obrigada :)

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  2. Excelente, temos aí muitos pontos em comum.
    Adoro igualmente ver os números das poupanças a subir :)
    Por acaso nunca fui de ter. Sempre fui minimalista sem o saber. Há uns anos é que identifiquei aquilo que eu era. Aliás, aquilo que sou :)
    Autonomia/independência é outro objectivo, tal e qual.
    E por acaso acreditas que nunca quis nada assim com muita força? Estranho talvez :)

    Beijocas

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    1. Também consigo viver com muito pouco, apenas não o sabia, é bom estas mudanças e sentir estas mudanças.

      Que engraçado, agora que falas, acho que também não tenho assim nada que queira com todas as forças, a não ser saúde e amor no lar da família sempre, que é o mais importante para mim mesmo.

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