1.º Pelo gosto de ver os números subir.
Ver uma conta de poupança/investimento crescer em número é uma sensação de concretização pessoal muito boa. E foquei-me nisso. Em crescer. Saber que advém do meu esforço e do meu trabalho é igualmente gratificante.
2.º Pelo gosto de trabalhar as contas.
Algo que já tive sempre habito, mesmo muito antes de pensar em poupar/investir, era o de anotar os meus gastos, mas com esse iniciar, passei a ter um propósito e comecei a gerir a entrada de vencimento e/ou ganhos com part-times mensalmente, sempre a exigir de mim um melhor resultado. Gosto de fazer contas e, vejo-me a fazê-las nas mais diversas situações diárias.
3.º Cansei-me de ter.
A moda do minimalismo está em alta é verdade, não sou de seguir as tendências mas na verdade é mesmo libertador a sensação de se destralhar os espaços. Apercebi-me que entre coleções várias, acessórios, livros, calçado, etc., etc., os meus pertences eram muitos e cansei-me disso. Dava sempre imenso trabalho a limpar, organizar e estimar e acabei por me desfazer de algumas coisas e de incutir em mim a vontade de não me repetir nas compras exageradas.
4.º Competitividade.
Entre o meu circulo de amigos tenho de tudo, como creio que existe em todos os laços de amizade. Tenho quem discuta dinheiro, ganhos e perdas com gosto e quem se recuse a falar sobre o tema porque "ele -o dinheiro- não estica".
O meu primeiro "adversário" foi o meu irmão. Pelo histórico de gestão dele, quis atingir algumas metas que ele barrou em determinadas idades.
Atrasei-me em parte, porque ele começou a trabalhar aos 16 anos, e eu comecei mais tarde. Ele sempre teve vencimentos superiores ao meu, mas também fez compras mais caras que eu (carro, por exemplo.)
Declarar guerra de competições nem sempre é negativo.
5.º Autonomia.
Ser autónoma e poder ter a oportunidade de gerir a minha vida, e em função disso poder decidir o que me faz menos bem é outra das super-razões para a cada mês que passa juntar/poupar/investir mais.
6.º Ter.
E aqui a questão vai de encontra e contra o que descrevi no ponto 3.
A possibilidade de poder vir a "ter" o que gosto dá-me um conforto extra e acaba por se refletir num desejo de não ter.
Ok, eu explico!
Ser autónoma e poder ter a oportunidade de gerir a minha vida, e em função disso poder decidir o que me faz menos bem é outra das super-razões para a cada mês que passa juntar/poupar/investir mais.
6.º Ter.
E aqui a questão vai de encontra e contra o que descrevi no ponto 3.
A possibilidade de poder vir a "ter" o que gosto dá-me um conforto extra e acaba por se refletir num desejo de não ter.
Ok, eu explico!
Se há algo que queira muito e não tenho como comprar parece que o meu desejo de ter é ainda maior, se pelo contrário, tenho dinheiro que chega e sobra para a aquisição a necessidade de ter desvanece. Parece parvo, mas comigo acontece.
7.º Ajuda.
Saber que frente a uma possível necessidade de ajuda financeira pessoal ou familiar posso ajudar sem comprometer o mês/meses que decorre(m).
8.º Reflexo.
A partir do momento que se muda a forma de pensar, mudamos a forma de agir. Por arrasto quem nos rodeia fica agregado à nossa forma de estar e isso muda de forma lenta (porque não quiseram mudar "à bruta" como eu) os outros.
Em minha casa sempre se poupou, no entanto há ainda mais cuidado.
9.º Vida independente.
7.º Ajuda.
Saber que frente a uma possível necessidade de ajuda financeira pessoal ou familiar posso ajudar sem comprometer o mês/meses que decorre(m).
8.º Reflexo.
A partir do momento que se muda a forma de pensar, mudamos a forma de agir. Por arrasto quem nos rodeia fica agregado à nossa forma de estar e isso muda de forma lenta (porque não quiseram mudar "à bruta" como eu) os outros.
Em minha casa sempre se poupou, no entanto há ainda mais cuidado.
9.º Vida independente.
A forma como faço gestão do vencimento mensal ajudar-me-á de certo a ponderar o dia-a-dia numa vida mais independente e com encargos maiores.
10.º Liberdade e Independência Financeira
Pelo objetivo de atingir a liberdade e quem sabe a independência financeira, a prazo (seja curto, médio ou longo).
São dois temas bem distintos, embora andem de braços dados no blogues que falam sobre o tema. A minha análise sobre estes dois conceitos, para os quais já trabalho (liberdade) e poderei vir a trabalhar (independência), ficam para amanhã.
10.º Liberdade e Independência Financeira
Pelo objetivo de atingir a liberdade e quem sabe a independência financeira, a prazo (seja curto, médio ou longo).
São dois temas bem distintos, embora andem de braços dados no blogues que falam sobre o tema. A minha análise sobre estes dois conceitos, para os quais já trabalho (liberdade) e poderei vir a trabalhar (independência), ficam para amanhã.
Adorei
ResponderEliminarMuito bem escrito. Sinceramente acho que tens tudo muito bem definido, devíamos ser todos assim e nem é pela importância do que se poupa ou não. Apologista de pouco a pouco e todo o pensamento já tem se ser como o teu.
Infelizmente tenho perfeita noção que cada vez se consegue poupar menos, mas temos de fazer realmente um esforço, já nem é mensal, é diário, para colocar alguma coisa de lado.
EliminarObrigada :)
Excelente, temos aí muitos pontos em comum.
ResponderEliminarAdoro igualmente ver os números das poupanças a subir :)
Por acaso nunca fui de ter. Sempre fui minimalista sem o saber. Há uns anos é que identifiquei aquilo que eu era. Aliás, aquilo que sou :)
Autonomia/independência é outro objectivo, tal e qual.
E por acaso acreditas que nunca quis nada assim com muita força? Estranho talvez :)
Beijocas
Também consigo viver com muito pouco, apenas não o sabia, é bom estas mudanças e sentir estas mudanças.
EliminarQue engraçado, agora que falas, acho que também não tenho assim nada que queira com todas as forças, a não ser saúde e amor no lar da família sempre, que é o mais importante para mim mesmo.